Páscoa: renascimento e simbolismos

sexta-feira, 30 de março de 2018

A Páscoa é uma das mais importantes datas da igreja cristã. A chamada “Semana Santa”, se inicia na sexta-feira, celebrando a crucificação de Jesus e termina com o “Domingo de Páscoa”, que celebra a sua ressurreição e o primeiro aparecimento aos seus discípulos.

O dia da Páscoa foi estabelecido por decreto do Primeiro Concílio de Niceia, no ano de 325 d.C., devendo ser celebrado sempre ao domingo após a primeira lua cheia do equinócio da primavera, no Hemisfério Norte e do outono, no Hemisfério Sul.

Comemorada em vários países, a Páscoa é celebrada de diversas formas pelos mais diversos povos, principalmente aqueles com fortes influências do cristianismo. Se para os espanhóis a data se chama  Pascua, para os italianos , é Pasqua e para os franceses de Pâques. Etimologicamente, entretanto, o termo Páscoa vem do latim Pascha, que por sua vez, deriva do hebraico Pessach / Pesach, que significa “a passagem”.

Mas o que o coelho e os ovos têm a ver com a Páscoa? Esta é a curiosidade que sempre surge nesta época do ano.

A figura do coelho está, simbolicamente, relacionada à essa data, por esse animal representar a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grande quantidade. Para os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, principalmente numa época onde o índice de mortalidade era muito alto. No Egito Antigo, por exemplo, ele representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

A imagem desse simpático bichinho, chegou até os nossos dias como o símbolo da Páscoa, da “passagem”, da vida nova, da ressurreição. Seguindo este pensamento e tradição, os ovos também passaram a ser vinculado à data, pelo contexto da fertilidade e da vida.

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