Inflação está alta

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Inflação está alta

A prévia de janeiro de 2018 da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), registrou taxa de 0,39%. Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula taxa de 3,02% em 12 meses. A alta da taxa foi influenciada principalmente pelos alimentos, que tiveram seu primeiro aumento de preços em sete meses. Na prévia de janeiro, o grupo de despesas alimentação e bebidas teve inflação de 0,76%.

Peso da previdência

O rombo na Previdência atingiu a marca recorde de R$ 268,8 bilhões em 2017 — ano marcado por sucessivos adiamentos na votação da reforma proposta pelo governo para endurecer as regras de aposentadoria e pensão no país. O déficit é 18,5% maior que o de 2016 e inclui os regimes do INSS e dos servidores da União. Os dados foram revelados nesta semana pelo governo e mostram que a previdência dos servidores segue tendo um peso maior nas contas proporcionalmente.

Netflix avança

A Netflix adicionou mais assinantes internacionais do que o esperado pelo mercado para o quarto trimestre, apoiada em programas aclamados pela crítica, como "The Crown" e "Stranger Things". O valor de mercado da empresa ultrapassou a marca de 100 bilhões de dólares após a divulgação dos números. A empresa registrou adições de 6,36 milhões de assinaturas internacionais, em comparação com a estimativa média de analistas de 5,1 milhões para o quarto trimestre, de acordo com a empresa de dados e análises FactSet.

Poucos com muitos

Cinco bilionários brasileiros têm um patrimônio equivalente ao que tem a metade mais pobre da população do país, revelou um relatório da ONG britânica Oxfam.

Os empresários Jorge Paulo Lemann, Joseph Safra, Marcel Hermann Telles, Carlos Alberto Sicupira e Eduardo Saverin têm, juntos, o mesmo que cerca de 100 milhões de brasileiros. O levantamento foi feito com base em dados da revista americana Forbes e informações sobre a riqueza em escala global de relatórios do banco Credit Suisse.

FMI vê crescimento

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a projeção de crescimento do Brasil para 2018 e 2019. O Produto Interno Bruto (PIB) do país deve crescer 1,9% este ano, 0,4 ponto percentual acima que foi estimado em outubro. Para 2019, a previsão foi revisada para 2,1%, um aumento de 0,1%. Divulgado na segunda-feira, o relatório World Economic Outlook destaca que a atividade econômica global registrou crescimento previsto de 3,7% em 2017. O FMI também prevê crescimento global de 3,9% para 2018 e 2019.

Choques laterais

A partir de 2020, montadoras de carros vão ter que respeitar exigências na fabricação dos automóveis de modo a garantir a segurança dos motoristas no caso de choques laterais em acidentes. As regras foram definidas em resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada na segunda-feira, 22.  As novas normas só terão validade a partir de 2020 para novos projetos de veículos e em 2023 para carros, camionetas e utilitários, nacionais e importados.

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Os chamados novos projetos são aquelas marcas que não tiveram registro concedido pelo Contran em 2020.

Os testes para aferir a resistência do veículo contra choques laterais devem contemplar uma série de requisitos detalhados na resolução. O documento estabelece limites para o movimento de reação da cabeça, do peito e do estômago no caso de uma colisão na lateral do carro.

Reforma sai em fevereiro

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, disse ontem que o governo trabalha para que a votação da proposta da reforma da previdência ocorra em fevereiro, na Câmara dos Deputados, como anunciado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia, no ano passado. Segundo ele, o governo não cogita hipótese de votação em novembro, após as eleições. O ministro ressaltou que a reforma é necessária, na visão do governo, para equilibrar as contas públicas.

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"O tamanho do bolo não aumenta indefinidamente. Está limitado à arrecadação. Se o governo está gastando 57% [do Orçamento] com previdência, sobram 43% para outras áreas. Se a previdência aumenta, e ela está avançando, engolindo espaço das outras despesas, se isso não para, chega o momento que só tem previdência", disse. 

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