Crescimento com nova renda

terça-feira, 27 de junho de 2017

Crescimento com nova renda

O mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia, este ano, pela terceira vez seguida. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), desta vez, caiu de 0,40% para 0,39%. Para 2018, a projeção para o crescimento do PIB foi reduzida pela quinta vez consecutiva, de 2,20% para 2,10%. Essas estimativas são do boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central sobre os principais indicadores econômicos.

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A projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu pela quarta vez seguida, ao passar de 3,64% para 3,48%, este ano. Para 2018, a estimativa caiu de 4,33% para 4,30% no terceiro ajuste consecutivo. As projeções permanecem abaixo do centro da meta de inflação, que é 4,5%.

Ação Limpa Nome

A Caixa Econômica, em parceria com o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio (Fundador do SPC) e os Procon Estadual e Municipal, promove a Ação Limpa Nome, que começou ontem, 26, e vai até o dia 30 de junho, sexta-feira, em todo o estado do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como objetivo facilitar aos clientes da Caixa a regularização de contratos inadimplentes e faz parte da campanha nacional QuitaFácil.

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Poderão participar clientes Pessoa Física e Pessoa Jurídica que possuam contratos comerciais e habitacionais em atraso, incluindo cartões Caixa. As dívidas poderão ser pagas à vista ou renegociadas em até 96 meses. Todas as 159 agências do banco no estado do Rio de Janeiro terão ilhas exclusivas para atendimentos relacionados à campanha, para maior comodidade dos clientes.

Confiança em baixa

O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) recuou 1,9 ponto em junho, na comparação com o mês anterior, e chegou a 82,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A FGV acredita que a piora da confiança pode ser reflexo do aumento da incerteza política depois de 17 de maio. As percepções dos consumidores tanto em relação à situação atual quanto em relação ao futuro apresentaram resultados inferiores aos registrados no mês anterior.

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O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos consumidores brasileiros em relação aos próximos meses e que havia se recuperado em maio, recuou 2,9 pontos e atingiu 91,7 pontos. De acordo com a FGV, a avaliação dos consumidores sobre a situação financeira de suas famílias foi o componente que mais contribuiu com a queda do Índice de Confiança do Consumidor, ao recuar 5,6 pontos em apenas um mês.

Dívida sobe

A Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – aumentou em maio. O estoque da dívida subiu 0,26%, passando de R$ 3,244 trilhões, em abril, para R$ 3,253 trilhões, em maio, informou a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.

Mudança no FGTS

O governo estuda parcelar a liberação do FGTS, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, bem como o da multa de 40% da demissão sem justa causa, para cobrir o pagamento do seguro-desemprego por um período de até três meses. A proposta foi confirmada na sexta-feira, 23, pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles após ter sido publicada pelo jornal O Globo. Com a mudança, o governo poderia reduzir gastos. Apesar de Meirelles dizer que as discussões sobre o tema estão numa fase preliminar, a simples ideia de parcelar o pagamento do FGTS para substituir temporariamente o seguro-desemprego gerou polêmica.

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Em nota, a CUT disse que a medida é uma “perversidade”. “Esse dinheiro não é do governo. É dos trabalhadores. Um país com mais de 14 milhões de desempregados tem de pensar em formas de geração de emprego e renda, de proteção ao trabalhador no momento em que este está mais desesperado e, não confiscar o FGTS”, diz o texto. O seguro-desemprego é mantido pelo FAT, o Fundo de Amparo ao Trabalhador, que está no vermelho. Como o governo é obrigado, por lei, a pagar o seguro, e o desemprego está em alta, no ano passado, gastou R$ 12 bilhões do Tesouro Nacional para cobrir o rombo do FAT. Neste ano, a estimativa é que o custo suba para R$ 17 bilhões.

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