Ano começou mal

terça-feira, 20 de março de 2018

Ano começou mal

A atividade econômica iniciou 2018 em queda. De acordo com o Banco Central,  o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) dessazonalizado registrou retração de 0,56% em janeiro, comparado a dezembro. Na comparação com janeiro de 2017, houve crescimento de 2,97%, de acordo com os dados sem ajustes já que a comparação é entre períodos iguais.

*****

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.

Projeções do mercado

O mercado financeiro reduziu pela sétima semana seguida a projeção para a inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,67% para 3,63%, de acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central sobre os principais indicadores econômicos. A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação está em 4,20%, um pouco abaixo do centro da meta: 4,25%.

A indústria e a água

Representantes do setor produtivo debatem propostas de melhor gestão e uso da água no 8º Fórum Mundial da Água, aberto ontem, 19, em Brasília. Segundo a diretora de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mônica Messemberg, a solução para o melhor uso da água passa pela indústria.

*****

 “Para a indústria, a água é um insumo estratégico. E a necessidade de participarmos da discussão da gestão desse recurso é fundamental. Ela contribui também quando investe em tecnologia e novas formas de consumo que permitem a racionalização do uso da água. A indústria faz parte da solução do problema da água, ela quer ser parte dessa solução”, declarou.

Aumento da conta de luz

Em um ano de inflação baixa, a conta de luz deve ter um peso extra no bolso dos consumidores. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o reajuste médio nas contas ficará acima de 10% este ano. Em alguns casos, a alta deve superar a casa dos 20%. As razões para esse aumento são a falta de chuvas, que levou ao acionamento de usinas térmicas, muito mais caras que as hidrelétricas, mas também os subsídios embutidos na conta de luz que não param de crescer, e segundo executivos do setor, erros de planejamento.

*****

De acordo com Romeu Rufino, presidente da agência, os aumentos da conta de energia devem ter comportamento semelhante aos autorizados para os clientes fluminenses da Light e Enel Rio. Na semana passada, a Aneel autorizou um aumento tarifário médio de 10 36% nas tarifas da Light. Na Enel Rio, a alta, em média, foi de 21,04%.

Bagagem não altera preço

A cobrança da bagagem nas viagens aéreas ainda não trouxe benefício claro aos passageiros. Das dez rotas mais movimentadas do Brasil, seis tiveram aumento ou estabilidade no preço médio pago pelos consumidores e quatro ficaram mais baratas nos primeiros meses da regra.

Embora as companhias defendessem que a mudança resultaria na queda do preço das passagens, agora argumentam que a bagagem é só um fator sobre o preço e outros aspectos, como combustível, oferta e demanda, são mais relevantes.

Novo reajuste

A Petrobras anuncia que, com o reajuste que entrou em vigor ontem, 19, o preço médio do litro da gasolina A sem tributos nas refinarias será de R$ 1,6048, alta de 1,06% sobre os R$ 1,5879 desde o último sábado, 17. O valor médio nacional do litro do diesel A terá acréscimo de 1,16%, passando de R$ 1,7657 para R$ 1,7862. A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho de 2017. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores. 

TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.