Vigilância sustentável

quarta-feira, 08 de fevereiro de 2017
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Henrique Pinheiro)
(Foto: Henrique Pinheiro)

CIDADÃ atenta enviou carta à redação de A VOZ DA SERRA, publicada na edição de ontem, alertando para o volume de lixo nas ruas da cidade, com o previsível aumento do mesmo durante o período de Carnaval. Com visão de sustentabilidade, dá o seu recado: “É preciso que as pessoas se conscientizem e que defendam o direito de obter uma cidade mais limpa, em prol de uma cidade mais sadia”. E conclui: “lixo mal tratado não dá enredo”.

EMBORA os estados brasileiros tenham avançado na adoção de políticas ambientais, pouca gente se preocupa com o excessivo lixo produzido nas cidades, gerando um passivo ambiental que a cada dia se acumula mais. Sacolas, garrafas, papéis, tudo, enfim, é jogado fora sem preocupação com o destino final do material que ajuda a sujar as cidades brasileiras, sem que as autoridades levem este assunto em consideração.

A EXTINÇÃO das sacolas plásticas, por exemplo, conta com o apoio da população e como já ocorre em muitas cidades em todo o país, inclusive em Nova Friburgo através de lei, a medida tem sido compreendida por todos. A sociedade, aos poucos, vem assimilando a importância de não utilizá-las indiscriminadamente e está se conscientizando de sua redução. Mas ainda está longe de um resultado perceptível. Elas ainda estão espalhadas por todos os lugares.

ALGUMAS medidas no sentido do descarte do lixo e da coleta seletiva já são adotadas pelas prefeituras, inclusive em Nova Friburgo, mas não atendem plenamente ao que é gerado pela população, deixando a captação destes a cargo dos catadores cooperativados ou não, que se encarregam de sua coleta e comercialização. Porém, é necessária uma política pública que ofereça condições de reduzir o lixo na cidade, principalmente conscientizando a comunidade dos seus cuidados.

OS GOVERNOS enfrentam o desafio ambiental cada vez mais presente e o assunto ganha dimensão principalmente junto à população. Trata-se de um capítulo do qual os gestores públicos não poderão se omitir, se quiserem realizar um trabalho político voltado aos interesses da sociedade e com foco no crescimento sustentável.

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