Roda de Choro agita fim de semana em Lumiar

Evento celebrou o Dia do Choro e aniversário do músico Pixinguinha
segunda-feira, 25 de abril de 2016
por Jornal A Voz da Serra
Fernando Abi-Ramia, violão sete cordas; Guilherme Tardin, flauta; Francisco Duarte, trompete; Beto Fonseca, bandolim e cavaquinho; Sérgio Prata, cavaquinho; e Jansen Queiroz, pandeiro
Fernando Abi-Ramia, violão sete cordas; Guilherme Tardin, flauta; Francisco Duarte, trompete; Beto Fonseca, bandolim e cavaquinho; Sérgio Prata, cavaquinho; e Jansen Queiroz, pandeiro

A Sociedade Musical Euterpe Lumiarense (Smel) realizou uma animada roda de choro no último sábado, 23. O evento, que aconteceu às 19h, na sede da banda — na Praça Levy Aires Brust, no distrito de Lumiar — celebrou o Dia Nacional do Choro e os 119 anos de nascimento do flautista, saxofonista, compositor e arranjador Pixinguinha — um dos personagens mais notáveis da Música Popular Brasileira. 

Durante a festividade, muitas foram as surpresas. A saxofonista da Euterpe Lumiarense, Lúcia Passeri, por exemplo, deixou o instrumento de lado para assumir o microfone e cantar a música Doce de Coco, de Jacob do Bandolim. Integrante da roda, o jovem músico Francisco Duarte, 18 anos, acredita que a participação na ação é uma “oportunidade de se envolver com outras pessoas e outras culturas, com pessoas do Rio e de Lumiar, com a união de pessoas de lugares diferentes para tocar”, afirma.

Para o vice-presidente da Euterpe Lumiarense e pesquisador Sérgio Prata, a roda foi mais uma chance de interação entre a banda e as rodas de choro: “Uma experiência histórica que revela a relação muito próxima entre o choro e as bandas de música, especialmente a banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, criada por Anacleto de Medeiros em 1896, uma espécie de escola para os músicos populares da cidade”.

O projeto para a realização de rodas de choro periodicamente teve início em 2010, coordenado pelo cavaquinista Sérgio e pelo cavaquinista e bandolinista Beto Fonseca. A ação tem como objetivo aproximar o choro dos músicos da banda e do público morador e visitante de Lumiar, já que o gênero musical — nascido e desenvolvido na cidade do Rio de Janeiro, no final do século 19 — integra a história do Brasil. 

A roda de choro em Lumiar integrou o projeto cultural Banda na Praça, uma iniciativa da Prefeitura de Nova Friburgo, através da Secretaria Municipal de Cultura, que tem como objetivo proporcionar ao público apreciador de música, concertos gratuitos e com repertório bem popular para agradar a todas as idades, em praças públicas do município. 

Foto da galeria
Guilherme Tardin, 17 anos, na flauta, e Francisco Duarte, 18, no trompete, dois jovens talentos da Euterpe Lumiarense
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