A quantidade de sal ingerida pela população brasileira em 2014 não mudou com relação ao ano anterior. É o que aponta a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, realizada pelo Ministério da Saúde. O levantamento chama a atenção para o excesso do consumo dessa substância no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade diária de sal recomendada é de cinco gramas. Mas no Brasil as pessoas consomem até 12 gramas ao dia. De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, várias ações estão sendo desenvolvidas para mudar esse hábito.
“Para isso é que nós estamos fazendo várias iniciativas na área da alimentação saudável, da orientação nutricional, um pacto com a indústria de alimentos para a redução progressiva do sal nos alimentos industrializados e um conjunto de outras atividades que nós faremos na área da promoção da saúde. Mas é fundamental que os brasileiros e brasileiras já comecem, imediatamente, diminuindo a adição de sal no manuseio, no preparo das alimentações. E uma dica considerada importantíssima: tirar o saleiro da mesa de refeições”, enfatizou.
De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, o consumo excessivo de sal pode provocar hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. A médica veterinária Michele Gomes sabe bem que salgar demais os alimentos aumenta os riscos de desenvolver complicações de saúde. “Eu busco controlar os alimentos: tirei refrigerante, porque tem bastante sódio; alguns chás industrializados, que eu gostava muito de tomar, mas também têm bastante sódio, então eu também reduzi. Hoje, na salada, eu procuro não adicionar sal e tento fazer alimentos, cozinhar com menos sal.”
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