O Governo do Estado do Rio de Janeiro reforçou a partir deste mês a segurança em vários municípios do interior, Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo. Pelo menos 500 policiais militares foram transferidos para 11 batalhões. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos PMs que, com essa medida, voltaram a trabalhar em locais próximos de suas residências.
A medida propicia o reforço no efetivo no 11° BPM, em Nova Friburgo; 30º BPM, em Teresópolis; 15° BPM, em Duque de Caxias; 20° BPM, em Nova Iguaçu; 24º BPM, em Queimados; 32° BPM, em Macaé; 35º BPM, em Itaboraí; 21° BPM, em São João de Meriti; 39° BPM, em Belford Roxo; 7º BPM, em São Gonçalo; e 12° BPM, em Niterói.
A ação é resultado de um levantamento realizado pela Comando da Polícia Militar, que identificou no policiamento de áreas do Grande Rio, 1,3 mil policiais militares residentes em outros municípios fluminenses. Os agentes transferidos estavam lotados em Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que terão seus quadros recompostos por policiais recém-formados.
De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alberto Pinheiro Neto, o objetivo é que policiais oriundos do interior fluminense atuem em unidades policiais mais próximas de suas residências, de suas famílias.
Novos formados
A segurança pública do Estado do Rio de Janeiro ganhou no primeiro trimestre de 2015 o reforço de mais de 1,4 mil novos policiais militares. Os soldados se juntaram a um efetivo de 48 mil homens que hoje integram a PM. Todos os 1.409 soldados passaram por uma capacitação realizada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.
Denúncias pelo WhatsApp
Além do telefone 190 (ligação gratuita) e do disque-denúncia da Agência de Inteligência (P2) - o 2523-4590 - o comando do 11º Batalhão de Polícia Militar disponibiliza o telefone celular (22) 9-9206-2020 para que moradores, por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp, enviem em texto, áudio, fotos e vídeos informações sobre atos criminosos na área de abrangência do batalhão. A PM, no entanto, não receberá chamadas por esse telefone, apenas pelo tradicional número 190 e o disque-denúncia do serviço reservado.
O WhatsApp 9-9206-2020 pode agilizar investigações porque as mensagens podem ter conteúdos multimídia que facilitam a identificação de suspeitos. O aplicativo permite, inclusive, que o usuário envie a localização exata do local onde foi registrado o flagrante. Boa parte das denúncias feitas pelo 190 são trotes e com o WhatsApp isso não acontece, porque a pessoa usa um telefone pessoal para enviar a mensagem.
Além dessa novidade, o telefone 190 continua ativo para que a população se comunique com a polícia gratuitamente.
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