Na última segunda-feira, 23, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) divulgou, em seu site, um comunicado oficial informando a suspensão das aulas por uma semana. Na nota, o reitor, Ricardo Vieiralves, falou sobre as dificuldades passadas pela instituição e o motivo da paralisação. “A Uerj encontra-se em situação de insalubridade por conta da descontinuidade dos serviços terceirizados que afeta a segurança das pessoas e do patrimônio, causada pela situação pública da grave crise de financiamento do Estado do Rio de Janeiro”. De acordo com o documento, as atividades acadêmicas foram interrompidas ontem, 24. A paralisação deve se estender até a próxima terça-feira, 1º de dezembro. Cada unidade, no entanto, terá autonomia para definir as atividades substanciais que não serão suspensas.
Em Nova Friburgo, o campus regional da Uerj, o Instituto Politécnico (IPRJ), também aderiu à paralisação, forçando os cerca de 700 alunos dos cursos de graduação em engenharia mecânica e engenharia de computação e pós-graduação em modelagem computacional e ciência e tecnologia de materiais a entrar em recesso. Segundo uma funcionaria do IPRJ, que preferiu não se identificar, a interrupção das aulas aconteceu em razão da falta de pessoal terceirizado.
“No campus Friburgo estamos com problemas como a falta de internet, por exemplo. Mas, no Rio há dificuldades maiores: elevadores não funcionam, falta gente pra fazer a limpeza”, disse. Ainda conforme a nota, as negociações para o retorno a normalidade estão sendo realizadas durante toda a semana e o governo acena com perspectivas de resolução. O reitor, entretanto, finalizou afirmando que “a situação atual aumenta o risco institucional”.
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