A pouco menos de um mês para o Natal, Nova Friburgo já está mais alegre e colorida com a típica decoração que vem tomando conta de espaços públicos e particulares. Nas ruas, residências, shoppings e galerias comerciais da cidade, os tradicionais enfeites para a data estão enchendo os olhos de adultos e, principalmente, das crianças. São árvores, guirlandas, bolas, laços, muitas luzes e o carismástico Papai Noel que tomam conta de vitrines e fachadas, evidenciando toda a magia deste tempo de festas.
A clássica árvore de Natal é um dos ornamentos que vem embelezando conhecidos endereços comerciais do município, como a Galeria São José e a Avenida Nossa Senhora de Fátima. Nas vitrines das lojas especializadas, as árvores também são exibidas com destaque e podem ser encontradas nos mais diversos estilos e tamanhos. Outro símbolo disponível em várias versões é o Papai Noel, que pode ser visto até mesmo cantando e dançando. A figura do Bom Velhinho também já é atração nos shoppings da cidade, onde distribui sorrisos, acenos e posa para fotos com a garotada.
Encanto não deve refletir em aumento nas vendas
Apesar de tornar a paisagem urbana mais encantadora, a decoração natalina não deverá refletir em bons números para o comércio este ano. A julgar por uma pesquisa realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o gasto médio por presente deve cair 22% em relação ao ano passado. Isso indica que os consumidores estão receosos com as despesas de Natal, em razão do agravamento da crise econômica, com pressão inflacionária e escalada dos índices de desemprego.
O estudo aponta que o percentual de consumidores que querem diminuir os gastos com os presentes saltou de 29,1%, em 2014, para 41,2% este ano. A pesquisa do SPC Brasil constata, porém, que cada consumidor deverá comprar entre quatro e cinco presentes, em média, neste fim de ano - praticamente a mesma quantidade observada no Natal de 2014. E traz um alerta aos comerciantes: a maioria (82,5%) dos entrevistados revela disposição para pesquisar melhores preços.
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