O Friburguense criou e não foram poucas as chances para marcar o gol no Eduardo Guinle. Mesmo desfalcado de algumas peças, o Tricolor da Serra foi competitivo diante do Boavista e faltou apenas balançar as redes para coroar a boa atuação no Eduardo Guinle. Após o 0x0, o Frizão levou o ponto extra na disputa de pênaltis. No próximo sábado, a equipe de Luiz Mendonça inicia uma série de três partidas consecutivas longe de Nova Friburgo. A primeira delas contra o Flamengo, na Gávea. Na sequência, os adversários serão Botafogo e Tigres do Brasil.
Desfalcado de mais alguns jogadores em relação ao time que iniciou a Copa Rio, o time juvenil do Friburguense jogou à base da superação. Com raça e explorando o talento dos meias Rafael e João Victor, o time comandado por Luiz Mendonça articulou boas jogadas. As duas primeiras com a participação de Gustavo: na primeira o atacante tentou o gol, e na segunda, por pouco não desmarcou o companheiro na grande área.
Nos contra-ataques, o Boavista tentava incomodar o Friburguense. Aos 23 minutos, o time de Saquarema teve falta perigosa na entrada da área. Douglas cobrou e Felipe fez boa defesa. Os visitantes cresceram na partida, e passaram a frequentar mais o campo de ataque. No entanto, o Tricolor da Serra manteve-se firme no propósito de buscar o primeiro gol e continuou pressionado. Aos 38 minutos, Ramon Daudt subiu mais que o zagueiro e tocou de cabeça para a defesa do goleiro, que voltou a aparecer bem na finalização de Baiano. João Victor teve boa chance nos minutos finais, mas mandou por cima da meta.
A primeira boa chance do Friburguense no segundo tempo surge da falta cobrada por Breno, e cabeceada sem direção por Alanderson. Pouco depois, Baiano fez boa jogada pela esquerda e rolou para João Victor bater por cima. As triangulações aconteciam no meio-campo, e o Tricolor da Serra parecia se aproximar do primeiro gol. O Frizão chegava perto da grande área do Boavista, mas pecava no último passe em alguns momentos e demorava para finalizar em outros.
Aos 23 minutos, o lance mais perigoso da etapa final até então. Entretanto, a favor do Boavista: após rápido contra-ataque, a bola foi rolada para trás e Douglas errou o alvo, mesmo com o goleiro Felipe já vencido no lance. Depois de algum tempo sem chances claras, o Frizão voltou a ameaçar em cabeceio de Ramon, à esquerda. Mas quem apareceu bem de fato foi Felipe para evitar o gol visitante aos 44 minutos. No último lance, a boa trama do ataque tricolor terminou em chute cruzado de Gustavo e boa defesa do goleiro. No rebote, o Friburguense pediu pênalti, ignorado pelo árbitro. A equipe pressionou nos instantes finais, e o chute por cima de Rodrigo foi a última tentativa.
Infantil vence
Na categoria infantil, o Friburguense logo criou uma boa chance nos instantes iniciais, através de cobrança de falta que cruzou toda a área e por pouco não entrou no canto esquerdo do goleiro. O Tricolor da Serra chegava com frequência, e faltava apenas caprichar mais nas finalizações. O jogo transcorreu bastante disputado, especialmente na região central do campo.
Foram raras as oportunidades de gols durante os 45 minutos iniciais. Foi preciso uma bela jogada trabalhada do ataque tricolor para as redes balançarem: aos 34, a troca de passes resultou no toque de Lucas e o desvio na defesa adversária para abrir o placar.
O segundo tempo começou animado, e o goleiro João Victor trabalhou duas vezes nos primeiros cinco minutos para garantir a vantagem do Friburguense. Pouco depois, o camisa um contou com a sorte em bola que desviou na defesa e saiu pela linha de fundo. Nos contra-ataques, o time comandado por Eduardo buscava uma bola para ampliar a vantagem. Lucas teve boa chance aos 12 minutos, mas não conseguiu dar sequência ao lance. O Frizão ainda criaria mais duas boas chances antes do tempo técnico, sem conseguir convertê-las.
Com as duas propostas bem definidas, o jogo ganhou em emoção. O Friburguense parecia mais próximo do segundo gol que o Boavista do empate, mas era impossível cravar qualquer placar. A equipe visitante ameaçava sobretudo nos levantamentos à grande área, enquanto o Tricolor da Serra contra-atacava em velocidade. O Frizão teve competência para segurar o placar e garantir a primeira vitória na Taça Rio.
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