Uma vitória para demonstrar força e consagrar o inspirado atacante Dinho. Com três gols do camisa nove, o Friburguense juvenil venceu o Bangu por 5 a 1 na tarde do último sábado, 3, no Eduardo Guinle, em duelo válido pela 10ª rodada da Taça Rio. Com o resultado, o time comandado por Luiz Mendonça segue na perseguição ao G-4 do segundo turno do estadual. No próximo sábado, 10, o Tricolor da Serra viaja para enfrentar o Bonsucesso, às 13h, no Rio de Janeiro.
Depois do excelente resultado contra o Artsul, o Friburguense voltou a jogar em casa pelo campeonato carioca juvenil. Diante do Bangu, a equipe serrana tomou a iniciativa nos minutos iniciais, em busca dos espaços na fechada defesa adversária. Aos 15 minutos, a primeira boa trama: Rafael descolou pelo passe para Ramon, que rolou na direção de Robson. O desvio no meio do caminho impediu o gol. O prêmio à persistência veio quando Dinho invadiu a área pela direita, passou pela marcação e foi derrubado. O próprio camisa nove cobrou no canto para abrir o marcador.
À vontade em campo, o Tricolor da Serra produzia bastante no setor ofensivo a partir do gol. Numa das jogadas feitas pela esquerda, Matheus recebeu com liberdade, e de perna canhota, escolheu o canto para ampliar. Com fome de bola, o camisa dez tricolor, de apenas 16 anos de idade, quase marcou em bela cobrança de falta. O domínio era transformado em oportunidades, seja pelo coletivo ou pelo talento individual. Aos 32 minutos, Dinho costurou dois marcadores, invadiu a área e bateu por cima. O Bangu, que pouco havia ameaçado, aproveitou uma desatenção da defesa tricolor para diminuir a desvantagem aos 39. O Frizão não se abateu, e ainda antes do intervalo marcou o terceiro, novamente com Dinho.
Com a vantagem no placar, o Friburguense iniciou o segundo tempo valorizando a posse de bola. Desta forma, conseguiu imprimir o próprio ritmo e chegar perto da grande área adversária. Aos três minutos, Rafael rolou para Robson bater prensado. O Bangu tentou equilibrar as ações, e carimbou a trave de Felipe pouco depois. No contra-ataque, o time carioca teve velocidade aos 12 minutos. O goleiro tricolor saiu para cortar o lance, mas a bola acabou desviando no braço fora da grande área. Na cobrança, Felipe voou no canto esquerdo e espalmou. O escanteio também levou perigo, mas Asaph estava atento para cortar. No contragolpe, o Frizão foi letal: Dinho recebeu em velocidade, ganhou na corrida e tocou na saída do goleiro para marcar o terceiro dele na partida.
Um lance incrível movimentou o jogo, que ficou morno a partir dos 20 minutos. Após um bate-rebate na grande área, Felipe fez milagre com os pés. Na sequência do lance, o Bangu tentou novamente, mas a bola explodiu no travessão e ainda passou por toda a extensão da área antes de ser cortada pela defesa. A resposta do Friburguense, que pouco era ameaçado, veio na cabeçada de Asaph por cima da meta, aos 35. As alterações feitas por Mendonça renovaram o gás da equipe, e aos 42, Rafael aproveitou rebote do goleiro para dar números finais à partida.
Equilíbrio no Infantil
O Friburguense imprimiu um ritmo forte logo nos primeiros minutos de partida. Algumas boas chances foram criadas, e o atacante Lucas aproveitou uma delas para colocar o time em vantagem. Com mais posse de bola, era o Tricolor da Serra a equipe mais perigosa em campo. O Bangu, no entanto, tentava se aproximar no contragolpe. Na bola parada, os cariocas ofereciam os maiores riscos à meta de João. Na individualidade de André, o Frizão por muito pouco não ampliou aos 19 minutos.
Intenso e bastante disputado, o jogo ficou concentrado no meio-campo a partir dos 25 minutos. O Bangu insistia na bola alta, enquanto o Friburguense explorava a velocidade dos atacantes. Aos 28, Ruan tentou de fora da área, mas errou o alvo por pouco.
O Friburguense voltou do intervalo no mesmo ritmo, enquanto o Bangu persistia nos levantamentos à grande área. Em um deles, aos 12 minutos, o jogador carioca ganhou pelo alto e empatou o jogo. A partida ganhou em emoção, e o Tricolor da Serra voltou a aparecer com mais frequência no campo de ataque.
O Frizão tentou dar o troco na mesma moeda, mas ninguém conseguiu aproveitar o levantamento perigoso da esquerda. Para tentar furar o bloqueio carioca, Diego tentou através de jogadas individuais. Na primeira, inclusive, houve reclamação de pênalti, ignorada pelo árbitro. Lucas teve boa chance aos 40, após receber lançamento e dominar com estilo. No entanto, o goleiro conseguiu tocar na bola e impedir o gol. O que determinou a vitória do Bangu, entretanto, foi o belo chute de longa distância, que tocou na trave e no travessão antes de entrar.
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