Jovem que ficou tetraplégico após acidente ainda precisa de ajuda

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Jovem que ficou tetraplégico após acidente ainda precisa de ajuda
Jovem que ficou tetraplégico após acidente ainda precisa de ajuda

Thierry necessita de fraldas descartáveis e materiais hospitalares. Família tem poucos recursos financeiros

Henrique Amorim 
Thierry Gomes da Silva, 18 anos, ficou tetraplégico após ter pulado de uma pedra na Praia da Tartaruga, em Rio das Ostras, e se chocado num banco de areia. A diversão com um grupo de amigos adolescentes no réveillon de 2011 rendeu-lhe fraturas em três vértebras que lhe tiraram os principais movimentos do corpo. Após longos meses de internação nos centros de terapia intensivas (CTIs) dos hospitais Geral de Bonsucesso e Raul Sertã, em Nova Friburgo, o rapaz continua o tratamento de tentativa de reabilitação em casa, no distrito de Conselheiro Paulino. Sua família, com poucos recursos financeiros, depende da solidariedade para a compra permanente de fraldas descartáveis, gaze e esparadrapo para curativos e demais equipamentos hospitalares. Muitos ajudam com doações destes itens, mas é preciso mais. 
O jovem e seus familiares estão esperançosos na realização de uma cirurgia na coluna para tentar descomprimir a medula. O procedimento, que poderá ser realizado em hospitais de Petrópolis ou do Rio de Janeiro, é a grande chance de Thierry voltar a recuperar os movimentos. “Estamos com muita fé que ele consiga se recuperar com essa cirurgia. É muito triste ver um jovem cheio de vida e alegre em cima de uma cama e uma cadeira de rodas todo o tempo dependendo da ajuda de outras pessoas para tudo”, comenta a irmã, Gabriela da Silva. Ela observa ainda o grande transtorno que Thierry tem pelo menos uma vez por semana quando viaja ao Rio de Janeiro numa ambulância da Fundação Municipal de Saúde de Nova Friburgo (FMS) para tratamento no Centro de Reabilitação Sara Kubitschek.
Além da viagem, a família de Thierry enfrenta ainda outra grande dificuldade: retirá-lo da casa da mãe, Eva. O acesso ao imóvel se dá por uma escadaria estreita e o rapaz precisa ser carregado sem que haja muitos movimentos no trajeto. “A dificuldade é grande. Já fizemos o orçamento para instalação de um elevador, mas o preço é alto demais”, lamenta Gabriela, que faz um agradecimento especial a um grupo de amigas que promove doações permanentes ao jovem acidentado, Lizete Saleme, Carlota Marques e Cleide, entre tantas outras pessoas que sensibilizadas com o drama do rapaz, ex-aluno do Colégio Estadual Canadá, enviam doações periódicas e, principalmente, oferecem carinho e fazem companhia ao jovem, tido como um exemplo de alegria e de vida. 
Quem quiser colaborar com doações de fraldas e materiais hospitalares para o Thierry basta entrar em contato com Gabriela e familiares dele através dos celulares 9932-1941 e 9806-6610. 

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