Fondues e vinhos

Imperdíveis: as atrações mais pedidas
sexta-feira, 03 de julho de 2015
por Jornal A Voz da Serra
Fondues e vinhos

É inverno e as frentes frias não param de chegar. Com a chegada da nova estação, que este ano vai até 22 de setembro, grupos de amigos começam a organizar reuniões para os comes e bebes, no conforto de seus lares. E a grande pedida são as tradicionais fondues e raclettes, acompanhadas dos indispensáveis vinhos.

Surgem então as dúvidas quanto a sacramentada questão da harmonização de bebidas e comidas: pode-se dispensar tal método e simplesmente se entregar ao que o seu paladar decidir? Basta que as pessoas bebam o que sentem vontade? O quanto essa opção pode alterar o sabor do prato escolhido? Mesmo aqueles que por um tempo resistiram à ideia de combinar isso com aquilo, uma boa parcela deles acabou por reconhecer que algumas combinações são simplesmente divinas. 

Afinal, que tipo de vinho combina melhor com uma fondue de carne, de queijo? E de chocolate? E com raclettes? Vejamos algumas sugestões: 

Fondue de carnes, queijos…
Para acompanhar fondues de queijo e raclettes, o mais pedido é o vinho branco não muito cítrico (tipo um Chardonnay) ou vinho verde tinto português. Há quem aprecie os rosés, mas para quem não é fã de vinhos brancos ou rosés, pode substituir por um tinto bem levinho (como um Chianti italiano). 

Para fondue de chocolate
Para acompanhar o de chocolate, pode pedir um vinho branco ou, no máximo, abrir um licoroso do tipo colheita tardia. Mas um vinho do Porto é também uma ótima opção. 

Fique por dentro do assunto 

No universo das vinícolas espalhadas pelo mundo, milhares de pessoas trabalham, estudam ou produzem vinhos. Entre os personagens mais conhecidos estão o enófilo, o enólogo e o sommelier. Quem são eles? Em que consistem as suas funções?

Enófilo
É, simplesmente, aquele sujeito que gosta, aprecia e se interessa pela sua história. E também pelas novidades no mercado, que anota tudo que é veiculado sobre vinhos, que bebe ou que frequenta confrarias e encontros. Mas, não tem responsabilidade alguma sobre sua elaboração. Para ser enófilo não é preciso curso profissionalizante, basta gostar e apreciar um bom vinho.

Enólogo
Este profissional é responsável por todas as decisões sobre a produção do vinho, desde a análise do solo até a melhor técnica para a colheita das uvas. Também participa de todo o processo pós-colheita, definindo as técnicas de vinificação e o momento de colocar o vinho no mercado. No Rio Grande do Sul, há quatro instituições que oferecem cursos de ensino superior em Enologia, nas seguintes cidades: Dom Pedrito, Pelotas e Bento Gonçalves. 

Sommelier
Já o sommelier tem o conhecimento sobre vinhos, cervejas e outras bebidas. Este especialista trabalha em restaurantes, bares e lojas do setor, sendo normalmente responsável por tudo que envolva as bebidas, desde compra e recebimento das mercadorias até a elaboração da carta.

A profissão surgiu antes do século 17, na França. O sommelier era responsável pelo transporte do fermentado e tinha a obrigação de provar o seu conteúdo antes que fosse servido, para comprovar que a bebida não havia sido envenenada. Tempos depois, a função serviria para garantir que o produto era de boa qualidade.

No entanto, para ser considerado um sommelier é preciso mais do que paixão pelo néctar de Baco: é preciso formação e muito estudo. Este profissional precisa estar sempre se atualizando sobre as novidades do mercado. Para isso, há cursos profissionalizantes na área da gastronomia. Informação importante: o sommelier é o responsável pela delicada indicação na harmonização dos vinhos.

Baco, Dionísio
Deus greco-romano do vinho e das festas

Baco (em grego: Βάκχος, transl. Bákkhos; em latim: Bacchus; em italiano: Liber ou Liberato) é um nome alternativo, e posteriormente adotado pelos romanos, do deus grego Dionísio, cujo mito é considerado ainda mais antigo por alguns estudiosos. Os romanos o adotaram, como muitas de suas divindades, estrangeiras à mitologia romana, e o assimilaram com o velho deus itálico Liber Pater. Algumas lendas mencionam que a cidade de Nysa, na Índia (atual Nagar) teria sido consagrada a ele.

É o deus do vinho, da ebriedade, dos excessos, especialmente sexuais, e da natureza. Príapo é um de seus companheiros favoritos. As festas em sua homenagem eram chamadas de bacanais — a percepção contemporânea de que tais eventos eram “bacanais” no sentido moderno do termo, ou seja, orgias, ainda é motivo de controvérsia.
A pantera, o cântaro, a vinha e um cacho de uvas. Outras associações que não eram feitas com Baco foram atribuídas a Dionísio, como o tirso que ele empunha ocasionalmente.

  • Para acompanhar fondues de queijo e raclettes, o mais pedido é o vinho branco não muito cítrico (tipo um Chardonnay) ou vinho verde tinto português.

    Para acompanhar fondues de queijo e raclettes, o mais pedido é o vinho branco não muito cítrico (tipo um Chardonnay) ou vinho verde tinto português.

  • Para acompanhar o de chocolate, pode pedir um vinho branco ou, no máximo, abrir um licoroso do tipo colheita tardia

    Para acompanhar o de chocolate, pode pedir um vinho branco ou, no máximo, abrir um licoroso do tipo colheita tardia

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