Dizem que o melhor da festa é esperar por ela. Mas, no que depender dos ex-alunos do Colégio Anchieta, tanto a espera quanto a festa em si, marcando mais um encontro, serão igualmente imbatíveis. Sobretudo se forem duas festas.
O colégio abrigará duas confraternizações de ex-alunos no fim de semana de 8 e 9 de setembro, em pleno feriadão de Independência. Na primeira delas, sexta-feira 8, são esperados cerca de 300 amigos, de turmas que estudaram ali entre 1978 e 1990. No dia seguinte, sábado 9, será a vez do encontro de anchietanos que em 1967 cursavam o primeiro ano do antigo Ginásio e, em 1973, concluíam o terceiro ano do extinto Científico.
A festa das turmas mais recentes, auto-intitulada “Geração 80”, há dois anos, foi tão concorrida que, por precaução da comissão organizadora, chegou a ser desmembrada em dois dias. Este ano o evento será realizado em um dia só, prometendo ainda mais emoção. Ex-professores e ex-funcionários também participam do encontro.
Os convites, cuja venda, a R$ 130, se encerra em 25 de agosto, dão direito a churrasco completo, cerveja à vontade, duas bandas de rock e DJ. Às 11h30 haverá missa, celebrada pelo Padre Toninho Monnerat, e, às 12h30, pausa para a tradicional foto oficial na escadaria do colégio. A festa começa logo em seguida.
Vivas a cada nova adesão
Num grupo criado no Facebook, o “Anchieta Geração 80”, os mais de 1.400 membros já postam fotografias antigas, convidam amigos para marcarem colegas e conhecidos e vibram a cada nova confirmação de adesão ao churrasco do dia 8. A venda de convites será encerrada no dia 25.
“Um encontro desses é um salto no escuro. A gente nunca sabe se o que vai tocar nas pessoas ainda está lá. É todo um passado, uma história que pertence a cada um. A gente nunca sabe o que vai encontrar. Mas quando encontra, algo de muito bonito acontece”, descreveu Carla Sarno, uma das integrantes da comissão organizadora.
Já o segundo encontro, no sábado 9, é aguardado desde 1993, quando as turmas de 67 a 73 comemoraram juntas 20 anos de formatura. A programação começa com missa às 9h, com o Padre Paiva ou o Padre Toninho, plantio de uma árvore, descerramento de placa comemorativa, visita guiada ao colégio e, depois, churrasco, cerveja e muita alegria.
Até agora 97 ex-alunos e sete ex-professores já confirmaram presença, incluindo agregados. Faltam, ainda, 16 colegas que ainda não deram resposta e outros sete que a comissão organizadora não conseguiu encontrar:
Não deram resposta:
- Angela Maria Teixeira de Almeida
- Antonio Carlos Asth
- Douglas Scury Santarém
- Getúlio
- Ivison S. Macedo
- Jorge Corrêa Araujo
- José Eduardo Guadagnini Machado
- José Augusto Abicalil
- Leandro Coelho de Moraes
- Maria da Conceição Thurler Teixeira
- Maria Regina Thurler Teixeira
- Nelson Gil Alexandre da Silva
- Rogério Luiz Fernandes de Oliveira
- Vanda Pinaud
- Vinicios Spitz
- Welton Madureira
Procurados:
- Fernando José Santos Oliveira (Divun)
- Francisco Assis de Oliveira
- Frederico Araújo Vieiralves
- Herwin Paulo Von Zuebem Hass
- Jorge Libânio Schuindt
- José Cesar Madeira
- José Jacinto Sardala
“Desse encontro a gente espera matar a saudade, relembrar e reviver tempos inesquecíveis e fazer o congraçamento não só da gente, mas de nossas famílias também”, diz Claudio Taveira, um dos membros da comissão organizadora.
A confraternização do dia 9 custa R$ 80 para ex-alunos e R$ 50 por agregado. Crianças menores de 12 não pagam. Inclui uma caneca de chope com a logomarca comemorativa do encontro e banda. O saldo restante após a prestação de contas será revertido para a creche adotada pelo Anchieta.
Corredor Histórico
Fundado por padres jesuítas, o Colégio Anchieta fez 131 anos em 12 de abril deste ano. Lá estudaram Carlos Drummond de Andrade, Sobral Pinto e Amaral Peixoto. No terceiro andar do prédio, o Corredor Histórico, inaugurado no ano passado e aberto à visitação, abriga a Biblioteca de Filosofia, com livros antigos e raros; uma exposição de documentos da vida escolar de alunos ilustres como o escritor Carlos Drummond de Andrade; uma Sala de Aula Retrô, com carteiras antigas de madeira; e uma Sala de Música que reúne, além de instrumentos, um grande acervo de discos de vinil. A Capela Mater Pietatis é outro ambiente do Corredor Histórico. Há ainda a Sala Nobre de Reuniões, toda em madeira, e o quarto do Padre Luiz Yabar, que foi reitor de vários colégios jesuítas.
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