Nesta terça-feira, 1º, o mundo se une para lembrar de um assunto sério, o HIV. O Dia Mundial de Combate à Aids foi criado para marcar a luta contra esta doença que tem atingido milhões de pessoas. Para conscientizar e orientar a população para que se previnam e façam o teste, são realizadas diversas campanhas nesta data. Em Nova Friburgo não será diferente. A Secretaria Municipal de Saúde, através da subsecretaria de Vigilância em Saúde e do programa DST/Aids, promoverá a campanha do Dia Mundial de Combate à Aids no município. A programação começa às 8h, com a missa em ação de graças pela vida na Catedral São João Batista, na Praça Demerval Barbosa Moreira. Em seguida, será ofertado um café da manhã para os portadores, em parceria com a Pastoral pela Vida.
Também haverá ações de conscientização com a distribuição de panfletos informativos, além de preservativos e gel lubrificante. Durante o dia serão realizadas as testagens rápidas do HIV e Sífilis, das 8h às 16h, na policlínica Sylvio Henrique Braune, no Suspiro, e no ambulatório Bento XVI, da Catedral São João Batista. Das 9h às 16h também haverá testagens nas Estratégias de Saúde da Família de Amparo; Lumiar; Nova Suíça; Olaria 2; Olaria e Riograndina.
O teste rápido para o diagnóstico de HIV leva apenas 15 minutos, necessitando apenas de uma gota de sangue da ponta do dedo para fornecer o resultado. Não é necessário jejum prévio, basta apenas um documento de identidade original com foto.
A importância do diagnóstico
O diagnóstico precoce pode definir o futuro de uma pessoa que possui o vírus HIV. Segundo o Ministério da Saúde, desde a segunda metade da década de 90 as pesquisas mostram que o tratamento antirretroviral diminui drasticamente a mortalidade por Aids e aumenta a expectativa de vida das pessoas vivendo com HIV. O Brasil é um dos países que participa da meta 90-90-90. A iniciativa pretende eliminar os níveis epidêmicos do HIV até 2020. Isso acontece da seguinte forma: a meta é ter 90% das pessoas com HIV diagnosticadas; deste grupo, 90% seguindo o tratamento; e, dentre as pessoas tratadas, 90% com carga viral indetectável. O objetivo mundial prevê novas infecções limitadas a 500 mil ao ano e discriminação zero.
Estima-se que quase 37 milhões de pessoas ao redor do mundo tenham HIV, entretanto menos de 20 milhões estão diagnosticadas, 15 milhões estão em tratamento e apenas 11.6 milhões apresentam supressão viral. Para mudar esse quadro, ainda segundo o Ministério da Saúde, o foco para os próximos anos será a testagem cada vez maior entre as populações mais vulneráveis ao HIV, integrada à estratégias de prevenção combinadas que devem utilizar, além da camisinha, a PEP (profilaxia pós-exposição), a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) e estratégias de redução de danos entre pessoas que usam drogas.
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