A informação de que dezenas de sirenes de alerta e alarme contra desastres naturais seriam desligadas no estado do Rio de Janeiro deixou moradores das áreas de risco de Nova Friburgo apreensivos. A decisão foi tomada mês passado devido a falta de renovação do contrato com a empresa prestadora do serviço, a Tecal, e afeta, pelo menos, 180 comunidades de 12 municípios fluminenses. Nenhum município da Região Serrana, entretanto, foi afetado pela decisão. De acordo com o secretário de Defesa Civil de Nova Friburgo, coronel João Paulo Mori, a empresa contratada para prestar o serviço de manutenção dos equipamentos no município não é a mesma das demais cidades onde as sirenes foram desligadas. Ainda segundo o secretário, em Friburgo o contrato de manutenção só vencerá no próximo semestre.
“O contrato com a Gridlab, responsável pelo serviço, tem prazo até setembro. Nossa esperança é que esse acordo se renove. Mas caso isso não ocorra com intervenção do estado, já estamos estudando a possibilidade de que essa renovação seja feita com custeio do próprio município, caso os valores se encaixem no orçamento”, afirma Mori.
O contrato entre o estado e a empresa Tecal — que prestava o serviço de manutenção de sirenes nas cidades de Niterói, São Gonçalo, Angra dos Reis, Mangaratiba, Duque de Caxias, São João de Meriti, Queimados, Magé, Barra do Piraí, Areal, Barra Mansa e Cachoeiras de Macacu — expirou em outubro de 2015 e o processo de licitação para a manutenção dos serviços foi interrompido.
O desligamento das sirenes foi divulgado no último domingo, 1º. Alguns municípios atendidos pela Tecal estão em contato com a empresa para reativar o sistema de sirenes de alerta, assumindo o custeio do serviço.
Em Nova Friburgo, existem 40 sirenes espalhadas por 23 localidades consideradas de risco pela Defesa Civil. Desde que foram instalados, os equipamentos passam por testes simuladores todo o dia 10 de cada mês, sempre às 10h. Ainda segundo a Defesa Civil, todas as sirenes da cidade estão funcionando normalmente.
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