Correios iniciam greve nacional; agências de Friburgo não aderem

Funcionários que trabalham no município aceitaram proposta do Tribunal Superior do Trabalho
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
por Jornal A Voz da Serra

A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, (Findect) divulgou na terça-feira, 15, a decisão de iniciar uma greve no setor. A paralisação foi firmada após assembleia da categoria e não tem prazo para acabar. Dos 27 estados brasileiros, ao menos 15 já haviam apoiado a mobilização até a tarde de ontem, 16.

Entre as principais reivindicações estão a reposição da inflação (estimada em 9%) mais aumento real de 10%; realização de concurso público e contratação de mais funcionários; reajuste no vale-refeição e vale-cesta básica; aumento de 15 para 25% para o adicional do trabalho nos fins de semana; cálculo para o pagamento das horas-extras e adicional noturno sobre o salário bruto; entre outros.

Apesar de o Rio de Janeiro ter sido um dos estados a aderir à greve, as agências dos Correios de Nova Friburgo continuam funcionando normalmente. De acordo com um funcionário que preferiu não se identificar, os trabalhadores dos Correios no município optaram por não aderir à paralisação. A categoria em Nova Friburgo aceitou as propostas que foram feitas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) na última sexta-feira, 11.

A proposta do TST apresentada na audiência de conciliação realizada entre o vice-presidente do órgão, ministro Ives Gandra Martins Filho e representantes trabalhistas o TST, prevê R$ 200 de aumento linear para todos os trabalhadores, em forma de gratificação, a ser paga da seguinte forma: R$ 150 a partir de agosto de 2015 e mais R$ 50 a partir de janeiro de 2016, com incorporação de 25% dos R$ 200 em agosto de 2016; reajuste de 9,56% nos benefícios vale cesta, vale-alimentação/refeição, auxílio para dependentes especiais e auxílio-creche/babá a partir de agosto de 2015; incorporação de R$ 150 da gratificação de incentivo à produtividade, que segundo os Correios já está sendo paga desde o ano passado, sendo R$ 100 em janeiro de 2016 e R$ 50 em maio e a manutenção do plano de saúde.

Os sindicatos de Goiás, Alagoas, Amapá, Paraná, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Maria-RS, Uberaba e Juiz de Fora-MG, Ribeirão Preto e Santos-SP também aprovaram a proposta do tribunal.

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