A obra de construção de um muro de contenção nas margens do Rio Santo Antônio, no final da Avenida Campesina Friburguense, próximo a igreja de São Bento, está longe de terminar. Os serviços deveriam ter sido entregues no ano passado, mas, por causa do atraso no repasse de verbas do governo estadual, continuam parados e completarão dois anos desde que começaram a ser realizados. Vale lembrar que a margem do rio desbarrancou com um forte temporal em 2007.
A contenção vinha sendo feita para evitar o desabamento de um trecho da avenida que está com o tráfego de veículos parcialmente interrompido. A demora na conclusão também prejudica a feira livre realizada na via todas as manhãs de sábado.
Há nove anos, o Rio Santo Antônio transbordou e parte da encosta desmorou, abrindo uma cratera. A obra no local só começou sete anos depois, no segundo semestre de 2014, pela empreiteira carioca Engrest Engenharia.
Com a paralisação da obra, o alicerce de concreto que dará suporte ao muro ciclópico, uma construção feita com pedras, está coberto pelo mato que cresce às margens do rio. As placas com informações sobre a execução dos serviços foram retiradas. O muro de contenção está orçado em cerca de R$ 633 mil e era custeado pelo estado (95%) com contrapartida da prefeitura (5%), através do programa Somando Forças.
Em relação à paralisação da obra dos trabalhos na Avenida Campesina Friburguense, o governo municipal informou que o repasse de verbas do estado foi suspenso devido à crise financeira, portanto, não há previsão, pelo menos por enquanto, para a sua retomada.
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