Cantagalo: campanha contra hanseníase conta com a Estratégia de Saúde da Família

Ações visão levar informações à população sobre prevenção, diangóstico e tratamento da doença e fazem parte da campanha nacional contra a hanseníase
quinta-feira, 07 de janeiro de 2016
por Jornal A Voz da Serra
Cantagalo usa as unidades básicas da ESF para intensificar a campanha contra a hanseníase (Foto: Divulgação)
Cantagalo usa as unidades básicas da ESF para intensificar a campanha contra a hanseníase (Foto: Divulgação)

Com apenas um caso registrado no município, já em tratamento, a Secretaria municipal de Saúde de Cantagalo entrou com tudo na Campanha Nacional de Combate à Hanseníase.

Historicamente conhecida como lepra, a hanseníase é um mal infeccioso causado por uma bactéria. É caracterizada pelo aparecimento de manchas na pele, de cor parda, ou eritematosas, que são pouco visíveis e com limites imprecisos, deixando o local afetado sem sensibilidade. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), anualmente, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de incidência de hanseníase, com 33 mil casos novos diagnosticados todos os anos.

De acordo com a secretária municipal de Saúde de Cantagalo, Vânia Huguenin, as unidades da Estratégia de Saúde da Família (ESF) estão levando informações à população a respeito das formas de contágio, de prevenção e de tratamento da doença. “Nossas ações durante a campanha se reforçam com a entrega de material informativo e envolvimento dos profissionais da ponta, como os agentes comunitários de saúde”, explica.

A coordenadora do Programa de Combate à Hanseníase em Cantagalo, Maura Huguenin, lembra que a principal arma de combate e prevenção é o esclarecimento. A hanseníase tem cura e o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS. “Mas, caso haja demora em detectar a doença, ou se o tratamento não for adequado, pode deixar sequelas na pele e nos nervos. A recomendação é para que as pessoas procurem os serviços de saúde assim que aparecerem manchas de qualquer cor em qualquer parte do corpo, principalmente se a mancha levar à diminuição da sensibilidade ao calor e ao toque”, esclarece a coordenadora, acrescentando que o período de incubação da doença é longo. Do contágio até os primeiros sintomas, podem se passar até cinco anos.

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