Cadão completa 44 anos e planeja seguir jogando pelo Frizão

Jogador de idade mais avançada em ação no futebol estadual, zagueiro garante que o fato apenas o motiva a seguir em frente
quinta-feira, 08 de outubro de 2015
por Vinicius Gastin
Capitão do Friburguense é exemplo de dedicação e vitalidade (Foto: Vinicius Gastin)
Capitão do Friburguense é exemplo de dedicação e vitalidade (Foto: Vinicius Gastin)

Idade não é documento. A frase, que já virou clichê para situações diversas, poderia perfeitamente definir o momento do zagueiro Cadão no Friburguense. No último dia 30 de setembro, o capitão tricolor completou 44 anos de idade. Exatamente na data, o Frizão enfrentou o Bangu, sob calor escaldante em Moça Bonita, em duelo que terminou empatado por 2 a 2. O experiente jogador mais uma vez comandou a zaga do time de Gerson Andreotti, e manteve a regularidade que o transforma em um dos principais jogadores da equipe nesta Copa Rio.

“Sabíamos que seria um jogo difícil. Pelo andamento da partida, pelas circunstâncias, quando estivemos à frente no placar por duas vezes e acabamos cedendo o empate. Realmente foi um resultado frustrante até por conta da pontuação na competição. Tínhamos a necessidade de vencer e, consequentemente,  uma classificação. Mas temos ainda mais três jogos e a busca por essas vitórias continua”, disse o técnico.

As colocações feitas por Cadão repercutem não só na imprensa, como também internamente entre os jogadores. Jogador do clube desde 1996, o jogador transformou-se em símbolo, e inclusive já recebeu homenagens do Friburguense e da cidade, tornando-se cidadão de Nova Friburgo (o zagueiro é natural de Três Rios). A entrega em campo e a conduta fora dos gramados fazem de Cadão um líder nato. Por isso, assumiu a braçadeira de capitão em 1997, e desde então, jamais perdeu o posto.

Jogador de idade mais avançada em ação no futebol estadual, ele garante que o fato apenas o motiva a seguir em frente. “Ser atleta é renunciar a alguns prazeres da vida. A disciplina, de um modo geral, é a vitamina que nos leva ao sucesso. Sempre tive uma vida regrada e o resultado está aí. Desde 1996 faço parte do clube e levar o título de jogador mais velho do futebol do Rio de Janeiro e que também está há mais tempo defendendo o mesmo time é uma honra”, garante.

Estudante de Educação Física, Cadão já começa a planejar a vida fora dos gramados. A ideia é seguir trabalhando com futebol após pendurar as chuteiras. No entanto, a história do zagueiro com o Friburguense parece estar longe do fim. O zagueiro planeja, no mínimo, vestir a camisa tricolor por mais uma temporada em 2016. “Enquanto tiver condição física e o Friburguense me aceitar, a parceria vai continuar”, garante Cadão.

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