Bonnivox homenageará Bon Jovi em tributo acústico no Cônego

segunda-feira, 24 de novembro de 2014
por Jornal A Voz da Serra
Bonnivox homenageará Bon Jovi em tributo acústico no Cônego
Bonnivox homenageará Bon Jovi em tributo acústico no Cônego

Hoje, 26, e amanhã, 27, no restaurante Sushiban, no Cônego, Bonnivox apresentará, ao lado de outros músicos friburguenses, um tributo ao grupo americano Bon Jovi, que comemora este ano trinta anos de lançamento de seu primeiro disco.

Formado em 1983, o Bon Jovi colecionou em sua consagrada carreira diversos prêmios, vendendo mais de cem milhões de cópias de seus 19 álbuns. Entre os grandes sucessos da banda estão músicas como "Livin’ on a Prayer”, "You Give Love a Bad Name” e "Always”.

Nascido em Nova Friburgo com o nome Nivaldo Ramos, Bonnivox — que também atende por Nivox — já foi integrante de diversos conjuntos musicais da cidade desde 1985. Atualmente, além do tributo a Bon Jovi, o cantor se apresenta com os grupos Expresso Santiago (como baixista), Union Jack Beatles (baixo e voz) e também em um projeto instrumental de fusion e rock chamado Laranja Mecânica. 

Para esta apresentação, em formato acústico, o músico — que além de cantar toca violão — conta com a participação de Isaac Caina Rodrigues (violino), Sâmya Said Coimbra (teclados), Jonathan Lima Angelo (violoncelo), João Henrique Loureiro (violão) e o baterista Vinícius Shelb Ramos, seu filho.

Em entrevista ao jornal A VOZ DA SERRA, Bonnivox contou de sua carreira, da influência do Bon Jovi em sua vida e de seus projetos atuais.

A VOZ DA SERRA - Quando você começou a se interessar pelo trabalho do Bon Jovi?

BONNIVOX - É engraçado que quando eles começaram eu não gostava do som. Eu me interessei mesmo pela banda quando ouvi "Livin’ On A Prayer”, que é um dos maiores hits da banda, isso foi em 1990. Em 1995, a banda tocou no Hollywood Rock — ainda no tempo em que marca de cigarro podia patrocinar eventos. Eu fui nesse show, e de lá pra cá comecei a me identificar muito com o som, não achando que poderia cantar como o Jon Bon Jovi cantava, apenas gostando de ouvir. Um tempo depois, eu já tinha uma banda e a gente começou a tocar umas músicas deles e as pessoas sempre pediam. Foi assim que fui observando se eu conseguiria chegar à assinatura, no timbre vocal do Jon. E, depois, com ajuda de aulas, eu consegui cantar parecido com ele.

O show do Bon Jovi no Hollywood Rock foi muito influente pra você. Você viu a banda ao vivo outras vezes?

Depois desse show, infelizmente, não tive mais oportunidade de vê-los ao vivo, por diversos motivos. Aquele show foi totalmente influente e marcante para mim. Foi quando eu me apaixonei pela banda, comecei a me informar mais, conhecer os trabalhos sociais do Jon Bon Jovi, inclusive. Identifiquei-me muito com o som do grupo e com a figura do Jon, o vocalista. 

Tem algum disco deles que é seu favorito?

É difícil dizer, mas tem sim. Eu gosto muito do "These Days” (1995), por causa das letras. Pra mim é o trabalho mais intelectual e menos pop, é o que tem as letras mais trabalhadas, rebuscadas.

Como começou esse projeto do tributo?

Eu organizei esse projeto em 2011 para um evento na cidade. Depois da festa, eu ainda continuei por um tempo, mas não dei continuidade porque tinha outros projetos para dar  prioridade. Mas alguns amigos que conheciam o trabalho sempre me cobravam, dizendo que eu tinha que retomar o tributo e agora a gente está conseguindo dar seguimento. Eu acabei tendo problemas em formar a banda para me acompanhar, mas, depois de um tempo, através do meu professor de canto, eu acabei conhecendo alguns músicos e consegui juntar também alguns amigos e meu filho passou a me acompanhar na bateria.

Foi difícil chegar aos arranjos que você está tocando agora?

Não foi muito difícil. Eu sou muito intuitivo, acabei achando fácil. Se eu tivesse mais tempo para me dedicar, acredito que os arranjos até ficariam melhores. Está ficando bem interessante e, ao mesmo tempo, diferente do original. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TAGS: Música
Publicidade