A partir de amanhã, 1º de agosto, os friburguenses que viajarem para o Rio de Janeiro precisarão desembolsar um pouco mais com os pedágios. O preço da tarifa da ponte Rio-Niterói terá um reajuste, passando de R$4,90 para R$5,20. O novo valor foi publicado no Diário Oficial da União no dia 24 de julho e aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
No trajeto Friburgo-Rio, que possui 138 km, existem três pedágios. Dois na RJ-116, na altura do quilômetro 49, em Boca do Mato, em Cachoeiras de Macacu, e outro no quilômetro 2, em Sambaetiba, Itaboraí, com tarifa de R$4,50 para automóveis, e outro, na BR-101, pertencente à Autopista Fluminense, em Manilha, distrito de Itaboraí, que possui o valor de R$3,40. Soma-se assim um custo de R$12,40 com tarifas de pedágio que, segundo a assessoria de imprensa das duas concessionárias, não possuem reajuste previsto.
Ao retornar para Nova Friburgo, o motorista terá que pagar o pedágio da ponte Rio-Niterói, somando agora R$5,20 ao valor total. Porém, na volta, a praça de Manilha não possui cobrança. Ao fim da viagem, juntando o preço total da ida (R$12,40) com os pedágios da volta (R$14,20), que incluem também os dois pedágios da Rota 116, o custo total com taxas será de R$26,60.
Os motoristas que optarem por acessar a capital passando pela RJ-122, que liga Cachoeiras de Macacu a Magé, terão que desembolsar, além do pedágio de Boca do Mato (R$4,50), mais R$12,20 na praça de cobrança da BR-116 em Magé. O mesmo gasto se tem na viagem de volta, por este mesmo trajeto, totalizando R$23,40. No entanto, o percurso via Magé aumenta a viagem em aproximadamente 20 quilômetros.
Como é definido o preço dos pedágios
O pedágio é uma taxa, pelo direito de passar por uma estrada, paga a uma entidade responsável pela construção e manutenção dessas vias de transporte. Na maioria das vezes, os pedágios localizam-se em vias interurbanas e ficam a cargo de concessionárias, autarquias ou do poder público.
Há vários meios de definir a tarifa de um pedágio e os critérios são sempre contratuais. Segundo informações contidas no site da Autopista Fluminense, alguns fatores levados em conta são os tributos sobre o preço dos serviços e renda da entidade responsável, encargos sobre folha salarial, fluxo de trânsito previsto e necessidade de investimentos, entre outros.
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