A VOZ DA SERRA é uma gentileza de Nova Friburgo para o mundo!

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Na semana passada tivemos duas datas interessantes, além da Proclamação da República, celebrada na última quarta-feira, 15, comemoramos o Dia Mundial da Gentileza (dia 13) e o Dia da Tolerância (16). O Caderno Z, que não dorme em serviço, nos fez mais uma gentileza de trazer um tema que é tão atraente e necessário para “a arte de ser gentil num mundo em cólera”. Na Linha do Tempo, em Impressões, o profeta Gentileza assinou – “Nenhum gesto de gentileza, por menor que seja, é perdido”. Eu posso garantir – todo gesto de gentileza é grande. Ana Borges lembrou bem as muitas formas de gentilezas e a mais fácil de todas: “sorrir para um estranho que passa por você, apenas pelo prazer de sorrir”. Essa poderia, por si só, amenizar muitas dores do mundo.

Marlos Coutinho, do grupo “Doutores da Alegria”, destaca: “Ser gentil é a melhor forma de atrair coisas positivas de volta”, o que prova que “gentileza gera gentileza”. Os casos citados no jornal como o da professora Alessandra que transporta alunos atrasados para as provas do Enem e do motorista de ônibus, o Machado, que espera o passageiro sentar para só então dar a partida, são exemplos de que a gentileza ainda não saiu de moda. Ricardo Lengruber ressalta que “gentil é quem consegue ser gente de verdade”.

A gentileza no trânsito mudaria os rumos de muitas histórias e o professor Madeira, em “Sobre Rodas”, alerta: “Multas, radares, quebra-molas, tachões, faixas... Nada disso precisaria existir se todos adotassem a gentileza em sua plenitude como um mantra para o trânsito”. Para desarmar uma pessoa rude, nada melhor do que um sorriso e uma palavra amena. Seguindo Bia Willcox, “Gentis do mundo, uni-vos!”

Sobre a entrevista de Ana Borges com o cineasta Sílvio Tendler garanto que assim como eu, os leitores ficaram embevecidos pela experiência profissional e humana de Tendler, que destaca: “A arte muda o mundo e é fundamental que a gente continue atenta, se posicionando, sacolejando...”, para evitar a mesmice. O Dia da Consciência Negra, Dia de Zumbi, que celebramos ontem, 20, é para ser vivenciado no dia a dia, na prática da consciência unificada do povo brasileiro. Uma marca viva de luta e resistência no Brasil.

Enquanto o “Novembro Azul” fica na contramão das campanhas que estimulam a visita de rotina ao urologista, as consultas, por sua vez, em unidades públicas, não dão suporte à demanda dos pacientes. Entretanto, o Hospital Raul Sertã garante que oferece, de acordo com a prioridade, “36 vagas por semana para primeira consulta e 48 para retorno”. No posto Sílvio Henrique Braune são sete vagas por semana. Falando em saúde, é alarmante que haja tanta criança com a caderneta de vacinação desatualizada. Mamães e papais não podem se esquivar diante dessa responsabilidade.

Em “Há 50 Anos”, J.B. da Silva, sobre o feriado de 15 de novembro, desabafou: “Viva a República. E o mal...” E mais adiante, acrescentou: “Viva a república! passou a ser uma forma popular de dizer que está tudo na mais perfeita bagunça”. E nós, neste final de 2017, vamos repetindo “Viva a república!” e parece que com a mesma conotação. São passados 50 anos e ainda choramos por tanto leite derramado. Em “Massimo” tem uma boa máxima de Jean Piaget que se encaixa na situação: “O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram”. Na era da inovação, o verbo reformatar é imperativo.

O turismo está em destaque no Editorial e é uma pena que Nova Friburgo não esteja entre as quatro cidades turísticas mais atraentes, no interior do estado. Que esse não seja um ponto desanimador, mas que, acima de tudo, seja uma injeção de ânimo para revertermos o quadro. Afinal, temos tudo para cativar o visitante. Enquanto Papai Noel recebe pedidos de ciclovias na charge de Silvério, voltamos ao tema do caderno Z com o “Pinçado da internet”, da coluna de David Massena que nos trouxe uma reflexão: “Não espere do outro aquilo que ele não tem para oferecer”. Mesmo assim, se faltar a gentileza, dê a sua, a despeito de qualquer grosseria, porque um gesto gentil desarma uma cara feia. Sejamos fortes!

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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