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terça-feira, 27 de março de 2018

O Caderno Z nos convida a desvendar as maravilhas da estação que abre os caminhos para o inverno. “Tons de amarelo, laranja e marrom invadem os jardins”. O Outono é poético e o “despir das árvores” remete mesmo à reflexão. É o tempo de “buscar forças dentro de nós mesmos”, para os desafios que nos chegam. Mas, se é tempo de mudança, é tempo também de buscar novas maneiras de aproveitar a vida. E, que tal fazer um intercâmbio? De acordo com Ana Cláudia Balsa, diretora da agência Genebra Turismo, “é bom sair daqui, ver uma nova cultura, estudar, conhecer novas pessoas...”. Pelas propriedades de seus depoimentos, não é mais bicho de sete cabeças sair do país para essas experiências. Vamos nos aventurar?

Guilherme Alt nos trouxe uma página de temas pitorescos. Contudo, uma coisa mexe com meus neurônios: um senhor, fulano de tal, em 2014, candidatou-se a cargo político e teve 3.495 votos, não conseguindo se eleger. Agora, namorado de uma apresentadora global, esse personagem, numa rede social, já tem mais de 420 mil seguidores. E aí, me pergunto: O que leva tanta gente a seguir esses modismos? Eu, honestamente, prefiro seguir Adriana Ventura em suas viagens pela Índia.

Depois dessa, acho que é hora de zarpar, me equilibrando em uma bicicleta. Mas, não sem observar a desenvoltura do professor Madeira de nos trazer um tema corriqueiro que é “andar de bicicleta”, porém, com uma orientação supimpa sobre o “efeito giroscópico”. Alguém já estudou sobre isso? Quero saber, professor, se depois de muito tempo sem andar de bicicleta, se a gente desaprende?

Amo entrevistas! Com elas me inspiro e cresço. Lendo as declarações de Ronalt Condack, que começou a carreira musical com 10 anos de idade, percebo que a juventude de hoje tem lições a nos ensinar. Eu fui também conferir o videoclipe no Youtube. Gostei e recomendo! Falando em sucesso, nesta terça-feira, 27, é aniversário de Braulio Rezende. Destaque em vários segmentos da cidade, onde tem cultura, arte e crescimento, Braulio sempre chega junto e o sucesso é garantido.

Em “Massimo”, sobre os alagamentos das ultimas chuvas no centro da cidade, há que se lembrar o eficiente Tião Procópio,  pois sua memória precisa ser preservada. Contudo, mais adiante o colunista observa, sobre os entupimentos e que “parcela importante da população não faz a sua parte, no sentido de dar o melhor encaminhamento ao lixo que produz...”. Realmente, o povo precisa colaborar!

Cada um de nós precisa dar sua contribuição para uma cidade melhor. A máquina humana tem que dominar todas as outras. No trânsito, por exemplo, todo cuidado é pouco. A manchete é bem alarmante: “Só este ano 144 acidentes no município”, que horror, considerando-se ainda que estamos no terceiro mês do ano. O viaduto Geremias Mattos Fontes está entre os locais de destaque de ocorrências.

Por falar no viaduto, em “Há 50 anos”, da edição de “O Fluminense de 17 de março de 1968”, uma nota chamava a atenção para o fato de no Palácio do Ingá, nos envelopes de correspondência, em vez de “Governo do Estado do Rio”, lia-se “Governo Geremias Mattos Fontes”. A nota lembra ainda, o que dizia o rei Luis XIV: “O Estado sou Eu”. Interessante que os séculos se passaram e tem governante pensando assim. Sobre governos, o Editorial lança o olhar para o descaso em “Escolas em Crise”. O alerta vale para as campanhas eleitorais que prometem melhorias e não cumprem as promessas.

David Massena, agora membro da Academia Friburguense de Letras, registra a morte do professor e historiador Jorge Miguel Mayer. Mais uma grande perda para a nossa cultura. É como eu digo que pessoas assim deveriam ser poupadas, pelo menos, não antes dos 120 anos. Nossa coluna envia votos de luz e força para a querida Zelma e familiares. Ainda com David, no Pinçado da internet, uma dica: “Ao invés de direita e esquerda, por que não vamos para frente?” Boa pedida, minha gente!

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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