Da Páscoa para os 200 anos, que a passagem seja sempre em prol do amor!

terça-feira, 03 de abril de 2018

“Pão e vinho, peixe, cordeiro e colomba pascal”. Eis que a viagem começa trazendo na bagagem símbolos que se tornaram preciosos para as festas da Páscoa. A Colomba vem da Itália e a pomba representa o Espírito Santo. O ovo simboliza a vida e o coelho, a fertilidade. O chocolate, nessa história toda, só precisa de moderação. A nutricionista Janaína Bairral alerta que “o ideal é respeitar o consumo diário recomendado”. Mas quem resiste? O danadinho é gostoso! Leo Arturius até recomenda, entre outros, o filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. Eu recomendo: em vez de pipocas, não ouse assistir o filme sem uma barra de chocolate por perto. É desejo na certa.

Cada país tem suas tradições. Na Espanha tem rabanada e na Alemanha se enfeitam árvores com ovos cozidos e pintados. Na Austrália, quem comanda é o marzupial, um mamífero em risco de extinção. Pintar elefantes é uma das maneiras de festejar a Páscoa na Índia e nas Ilhas Bermudas o costume é o de soltar pipas, representando a ascensão de Jesus Cristo ao céu. Com isso, nos despedimos das águas de março e abril se inaugura com a Fepro, entre os dias 4 e 8, no Nova Friburgo Country Clube, das 13h às 22h. Em Sobre Rodas, vamos saindo do Caderno Z, na garupa de uma moto, aprendendo tudo sobre “shimming”. É o “efeito de trepidação do guidão”. As causas podem ser muitas, por isso é bom listá-las para um mecânico.

O título de uma matéria diz tudo: “Irresponsabilidade: Prefeitura limpa, mas lixo reaparece em menos de uma semana”. A reportagem chama a atenção para determinado ponto da cidade, mas há que se expandir essas reclamações, porque vê-se por aí, que em várias localidades, inclusive no Centro, o descuido com o lixo não condiz com a nobreza de “Cidade Real”. Esse assunto é uma pedra no sapato de Nova Friburgo.

“Apenas 18% dos brasileiros pouparam dinheiro em janeiro”. Na pesquisa, os entrevistados que não pouparam alegam receber baixos salários, “o que torna inviável ter sobras no fim do mês”. Tivesse eu participado dessa enquete, diria que se não der para poupar, pelo menos, não gastar mais do que se pode. Mas, na atual situação, o imprescindível já está saindo muito caro ao bolso. O jeito é zerar o cofrinho!

No próximo fim de semana acontecerá a 4ª Conferência Municipal de Cultura, no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, com vasta programação. Entre outros objetivos, a proposta é fazer do evento a consolidação da comunicação com os artistas e a participação da sociedade. Vamos participar porque isso é crescimento para todos.

Sobre a Praça Dermeval Barbosa Moreira, constatar o chafariz inativo é desolador. Os canteiros sem flores, pessoas pisando nos jardins, são alguns dos pontos a serem reparados. Não precisa muito, apenas um pouco de lirismo. Em “Há 50 anos”, W. Robson alertava sobre uma suposta contratação de um professor para escrever a história de nosso município. À notícia, “estapafúrdia”, o colunista lembra que a história já estava muito bem escrita em “Lendas e legendas, de Galdino do Valle”, no livro “Como surgiu Friburgo”, de Pedro Cúrio e “Terra Friburguense”, de Décio Soares Monteiro. Falando em escritores, Paula Farsoun lembra Machado de Assis em Dom Casmurro, dizendo que o livro representa o Brasil no mapa literário do mundo e o recomenda.

Muito bem-vindo é o retorno da coluna “Ruas de Nova Friburgo”. A série volta ao jornal em homenagem aos 200 anos e esse presente somos nós que ganhamos. Começamos bem com a história de Julius Arp, figura imponente, que recebera o título de conselheiro em 1913, por Guilherme, o Rei da Prússia, pelos trabalhos desenvolvidos “em prol da indústria e do relacionamento comercial Brasil-Alemanha”. Aqui em Nova Friburgo seu trabalho foi intenso. Ele foi também o maior colecionador de borboletas da América do Sul, o que lhe rendeu a homenagem de ter seu nome escolhido para nomear uma espécie descoberta no Paraná. Releiam a coluna, emoldurem a página! Nós precisamos desses exemplos para o fortalecimento de nossas bases e do amor pela nossa história.  

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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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