Domingo de Maracanã

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Domingo fui ao Maracanã para torcer pelo time que sou fã. Não havia foguetes, nem bandeiras, e o Flamengo não tinha chance de ser campeão. Mas uma coisa é certa, o meu time bota pra ferver, e mesmo sem possibilidade de título fez a festa acontecer.

O calor era forte, mas não superava a ansiedade de ver o Mengão em campo. A torcida foi chegando, pouco a pouco. Entre um grito de "Mengo" e outro, o Maracanã foi tomado pela massa Rubro Negra. Quarenta mil apaixonados compareceram para reafirmar a promessa de apoiar até o final.

No céu, três urubus sobrevoavam o estádio como se quisessem anunciar: hoje é dia de Flamengo. Sábios urubus. Posicionaram-se no melhor lugar, para não perder nem um lance, no campo e na arquibancada.

"Vai pra cima deles, mengo!". A torcida pediu e o time prontamente escutou. Sem perder muito tempo, o Guerrero apareceu e acabou com qualquer chance de caô. 1 a 0 para o Flamengo.

Se já havia festa antes do Mais Querido abrir o placar, após o gol foi um verdadeiro espetáculo. Aos gritos de "Sai do chão, sai do chão!" toda a torcida do Mengão pulava e festejava. Valia título? Não. O Flamengo estava em campo, e isso basta para qualquer festa.

Mesmo quando fomos pressionados pelo time santista, a Nação seguiu apoiando. O Mengão estava sendo impulsionado pela torcida. E todos sabem, quando esta união acontece é difícil de segurar.

Para afastar qualquer fantasma de empate, faltava fechar esta linda tarde de Maracanã com chave de ouro. Diego, prontamente, apareceu e selou a vitória com um golaço. Sorrindo, correu para os braços da Nação, como se quisesse agradecer todo o apoio recebido. Abraçou os torcedores e comemorou muito o gol. Este abraço simboliza bem o que foi o jogo, uma verdadeira simbiose entre a Nação e os atletas que ostentam o Manto Sagrado.

Agora, falta apenas um confronto no campeonato brasileiro e nossa vaga na Libertadores já está garantida. Nos resta aguardar pelo ano de 2017, para que tenhamos muitas outras tardes de domingo como esta.

Até a próxima, Nação! SRN.

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