Observatório — 03/09/2015

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O dia

Há exatos 231 anos foi assinado pela Inglaterra, França, Estados Unidos e Espanha o Tratado de Paris. No documento, os ingleses reconheciam a independência norte-americana e assim foram demarcados os limites do novo país.

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Palavreando

A vida é feita de momentos. Alguns bons, outros ruins, alguns felizes, outros tristes. E é o conjunto de momentos que constrói quem somos.

Somos realmente um país independente?

“Independência ou morte?” Não sei se o famoso grito de Dom Pedro realmente aconteceu ou se é apenas ilustração nos livros de história. O fato é que a frase é bonita, marcante e sugestiva. É independência ou nada mais interessa. Mas somos realmente independentes? Somos um povo soberano?

Não há grandes transformações sem revolução. Ao mesmo tempo tenho fé no sistema democrático. Mujica diz que “a democracia não é perfeita, porque não somos seres perfeitos”. Complementa: “Não é porque a democracia não é perfeita que devemos abrir mão dela”. É pela democracia que sonho que as revoluções possam acontecer sem sangue, com respeito às liberdades. Revolução através da democracia. Quase utopia? Talvez, mas é possível e é preciso sonhar ainda que tal processo se dê de forma vagarosa. Estamos aprendendo da pior forma possível – errando. Mais do que isso: somente a democracia define o Brasil como um país independente, ou próximo de.

Independência ou morte! Esse é o grito que temos que dar aqui em Nova Friburgo, na capital fluminense e de Brasília aos rincões nordestinos. Fazê-lo ecoar do sul ao norte deste país, de Lumiar a Riograndina, de Olaria a Conselheiro. Esse grito deve ser dado nas ruas, mas não terá eco se a gente não faz ele dentro da gente mesmo. Aquilo que não nos convence, não apaixona, não motiva, não encanta.

Precisamos que o nosso grito nos convença ao ponto de que nenhuma peça publicitária bem feita por marqueteiros de primeira seja capaz de mudar aquilo que pensamos e aquilo que queremos. Nada pode ser capaz de tirar a nossa independência, ainda que promessas sejam atentadoras! Mas lembre-se: certas falas podem até ser bonitas e eloquentes, mas são vazias na boca de gente que mente e acredita nas suas próprias mentiras.

Nada pode ser mais sagrado que a nossa independência! Não permita que lhe roubem o direito de ir e vir, de poder gritar quando for preciso e de batalhar por aquilo que acredita. A liberdade de ser o que é e de defender o ideal que lhe motiva!  Independência ou morte começa por cada brasileiro para ser Brasil de fato.

Botijão de gás

Nova Friburgo ao lado de Petrópolis são os municípios que têm os preços mais caros do botijão de gás no estado. O dado é da Agência Nacional de Petróleo (ANP). O reajuste ficou entre 8% e 10%. Com isso, já se encontra botijões em Nova Friburgo acima dos R$ 60.

Habitação para o servidor

Foi lançado o programa Habita Mais, primeira feira imobiliária do servidor público. O Habita Mais é destinado a cerca de 600 mil servidores estaduais - efetivos e extraquadros -, aposentados e pensionistas, que poderão adquirir mais de 20 mil imóveis em condições especiais.

Violência no Trânsito (1)

Começa em outubro o Programa Rio de Janeiro para a Segurança no Trânsito que busca aperfeiçoar as políticas públicas para o setor. O objetivo é reduzir o número de acidentes e salvar cerca de 13 mil vidas no estado até 2020. Está prevista, inclusive, a criação de um sistema que gere bônus aos municípios que atinjam as metas. Com investimento de R$ 6 milhões, a ação vai ser integralmente financiada pela iniciativa privada.

Violência no Trânsito (2)

O comitê gestor conta com a participação de representantes de secretarias estaduais, além de órgãos como Detran, Detro e DER. Essa é a segunda causa de mortes no Rio de Janeiro, sendo a primeira entre os jovens. O programa faz parte da meta nacional acordada junto à ONU (Organização das Nações Unidas), que pretende reduzir em 50% o número de óbitos até o fim da década.