Desarmar o mal

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Em 4 de outubro de 1836, Bento Gonçalves é preso na Batalha do Fanfa, episódio da Guerra dos Farrapos.

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Palavreando

A rua fica cada vez mais cheia, mas também mais vazia. Rostos não podem ser substituídos e trejeitos não podem ser perfeitamente imitados.

Desarmar o mal

Desarmar. Desarmar o mal. Os de bem não precisam de armas para se proteger. Arma não gera vida. O objetivo da arma é a morte. O ocorrido nos Estados Unidos é também fruto da indústria bélica e dos que defendem o armamento civil. O poder do mal é avassalador, enquanto o que o bem faz raramente ganha as páginas dos jornais. O atentado ocorrido em Las Vegas assusta, tanto quanto nos surpreende ver Trump falar de amor. O ódio quando plantado, ainda que no discurso, gera catástrofe.

 Não estamos, oficialmente, em guerra. Mas as pessoas estão matando umas às outras. Há gente morrendo por toda a parte como fruto da estupidez. Não. Não chamem de loucura o terrorismo, o fanatismo, o nacionalismo torto ou a religiosidade extrema. Nem se surpreendam ao averiguar que o maior genocídio da história recente dos Estados Unidos não é o maior do mundo.

Aqui, bem no nosso canteiro, dezenas de índios estão sendo assassinados em nome do latifúndio. No campo, agricultores são mortos sem virar estatística, porque fazendeiros detém a terra e a lei. No Rio de Janeiro, está a cidade em que a polícia mais morre e mais mata. Estamos falando de centenas. Fora às tantas outras milhares que não morrem na carne, mas estão enterradas em vida. São, realmente, tempos muito difíceis. A humanidade parece estar escolhendo um caminho que a história já trilhou e se mostrou muito triste.

Otimista, alimento a esperança que seja apenas uma tempestade rápida que abrirá em poucos dias um novo céu. Nele, imperará uma ética humanista voltada para o cuidado advindo do amor que gera responsabilidade de todos sobre cada um. Que as manchas do mal sejam tomadas pela paz que o bem traz. Que esse bem se alastre para além de todas as fronteiras imaginárias que dividem territórios em países e gente em povos. Que se respeite as diferenças como soma e não como divisões que nos separam. O bem há de vencer o mal, porque o amor sempre há de imperar sobre o ódio e a indiferença. Podemos. Podemos construir um mundo melhor. Para tanto é preciso começar desarmando as mãos, as almas e os corações.

Vistoria

A isenção da vistoria para carros novos vai passar de três para cinco anos a partir de janeiro de 2018. A mudança abrange veículos novos particulares, com capacidade para até cinco passageiros. De acordo com o Detran-RJ, a medida é retroativa para carros com até cinco anos de fabricação.

Segurança mantida

A mudança tem como base o avanço na tecnologia dos automóveis. De acordo com o Detran, o desgaste dos veículos no período de cinco anos "não compromete as condições mínimas de segurança, assim como o nível de emissão de gases".

Disque idoso

O estado tem a partir de agora um canal exclusivo para denúncias e informações voltadas para pessoas com mais de 60 anos. Maus tratos, violência, dúvidas sobre direitos, episódios de preconceitos, entre outros, poderão ser denunciados através do Disque Idoso (21) 2334-5500. A central telefônica funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h. Empréstimo, saúde e direitos lideraram o ranking das principais demandas para o Disque Idoso nestes primeiros dias de funcionamento do serviço.

78 e Oktoberfest

Dois eventos, quase no mesmo espaço, no mesmo fim de semana. Enquanto o estacionamento do Teatro Municipal Laercio Ventura estará abrigando a 1ª edição da Oktoberfest Nova Friburgo, dentro do teatro haverá as apresentações populares da montagem cênica 78 Musical.

Cerveja artesanal local

Os organizadores e os que autorizaram os espaços garantem que os eventos não são conflitantes e que não haverá problemas de som, por exemplo, que atrapalhem o andamento dos mesmos. Fato é que quem for à peça não terá o conforto do estacionamento. O evento cervejeiro também promete ser concorrido e a disputa por vagas de carros no entorno da Praça do Suspiro será grande.