Transporte coletivo

sexta-feira, 30 de março de 2018

Para pensar:

"Algumas coisas são explicadas pela ciência, outras pela fé. A Páscoa, ou Pessach, é mais do que uma data, é mais do que ciência, é mais que fé. Páscoa é amor."

Albert Einstein

Para refletir:

"A morte não extingue, transforma; não aniquila, renova; não divorcia, aproxima."

Rui Barbosa

Transporte coletivo

A Câmara Municipal abre suas portas na próxima segunda-feira, 2 de abril, a partir das 18h, para a realização de uma audiência pública muito pertinente.

O tema é transporte público, e o colunista - que orgulha-se do canal de diálogo que mantém não apenas com os leitores, mas também com a diretoria da concessionária - entende que o encontro acontece em boa hora.

Dialogar

A relação entre a empresa, governantes e população vem se deteriorando a olhos vistos, e é hora de todo mundo sentar a mesma mesa e conversar, para ver o que pode ser feito para tornar a operação mais eficiente.

O colunista espera que o diálogo seja franco e construtivo, e que pontos cruciais para ambos os lados sejam defendidos com respeito e argumentos.

A abordagem precisa ser a mais técnica possível, para que não fiquemos no discurso vazio e os muitos problemas possam ser atacados em conjunto.

Foco

Em essência, os interesses da população precisam ser defendidos, e é importante que os parlamentares apontem - na condição de representantes da população - limites para aquilo que possa ser feito.

Mas também é necessário levar em consideração problemas que tornam a operação mais custosa e restrita, como o péssimo estado de muitas de nossas vias.

Em resumo, é preciso que todos se portem com seriedade e objetividade.

Do jeito que está, todo mundo está perdendo.

Tem que investigar

Na manhã de quinta-feira, 29, foi registrado um boletim de ocorrência sob alegação de injúria por preconceito racial ocorrida - vejam só! - dentro da UPA de Conselheiro Paulino.

O colunista não estava presente e não irá se antecipar aos fatos.

Mas uma coisa é certa: o episódio não pode ser abafado, e precisa ser investigado com isenção e celeridade.

Inaceitável

Esse é o tipo de comportamento que não se pode tolerar sob qualquer circunstância, mas que ganha ainda mais camadas de agravantes quando praticado por um servidor público no exercício de sua função.

Antecipou

Em virtude das celebrações da Semana Santa, a Câmara Municipal antecipou a sessão de quinta-feira, 29, e terminou por realizar duas reuniões na terça-feira, 27.

Questão de respeito

Ocorre que a sessão de terça-feira, mantida às 18h, tinha em sua ordem do dia a apreciação de vetos do Executivo, entre os quais um que se refere à lei do vereador Wellington Moreira que proíbe a circulação de veículos de tração animal.

Pois bem, o autor da proposta havia pedido para ser avisado com antecedência a respeito do dia em que o veto iria a plenário, e, como isso não ocorreu, o presidente Alexandre Cruz optou por não deliberar sobre o veto, em ato de respeito.

Pauta trancada

Na prática, como a sessão de quinta-feira acabou acontecendo antes da de terça-feira, isso significou que a pauta das duas sessões acabou ficando trancada, restando apenas a hora livre.

Ainda a respeito do veto do Executivo, até onde o colunista foi capaz de apurar a tendência é que ele venha a ser derrubado pelo plenário.

Opinião

A coluna já se manifestou diversas vezes favorável ao mérito da lei do vereador Wellington Moreira.

Os critérios formais, no entanto, hão de ser avaliados por quem tem competência para isso.

Para ver com atenção

O trancamento da pauta também adiou a apreciação de interessante projeto de lei proposto pelo vereador Carlos Alberto Trindade (PDT), mais conhecido como Cascão, que pretende proibir a cobrança de taxa para o restabelecimento do fornecimento de água em caso de inadimplência.

Aspas

“O fornecimento de água é um serviço essencial à vida humana, e é por esse motivo que cobrar para restabelecê-lo ao cidadão, que já quitou a sua dívida com acréscimo de multa e juros, vai de encontro aos direitos do consumidor e não faz sentido algum. Afinal, se ele não efetuou o pagamento antes, certamente foi porque estava com dificuldades financeiras e não dispunha dos recursos. Como agora ele teria dinheiro para pagar sua conta e ainda uma taxa com valor tão alto?”, questionou Cascão.

O vereador também argumenta que "em alguns casos a taxa da cobrança para o

restabelecimento é superior à média de consumo".

Abrangência

Logo em seu primeiro artigo o projeto de lei ordinária estabelece que a proibição da cobrança para o restabelecimento do serviço - atualmente o valor aproximado é de R$ 168 - contempla todos os imóveis residenciais e comerciais do município de Nova Friburgo.

Somente quando o consumidor solicitar urgência para o restabelecimento do serviço, o que deve compreender o prazo máximo de quatro horas, a redação autoriza que o fornecedor cobre uma taxa pela urgência.

Efeito colateral?

Resta esperar apenas que a exceção aberta aos casos de urgência não gere o efeito colateral de aumentar a lentidão do restabelecimento em casos convencionais.

A matéria deve ir a votação na próxima sessão ordinária, nesta terça-feira, 3 de abril.

Fala, leitor!

O leitor Ricardo Sanches fez uma sugestão que o colunista reproduz e considera interessante.

"Sempre que passo em frente ao grande muro do pátio da Secretaria de Mobilidade Urbana, em Olaria, imagino o quanto aquele local poderia ser valorizado se fosse disponibilizado à manifestação artística de nossos grafiteiros. Já vimos o quanto interações desta natureza transformaram espaços públicos e deram origem a atrações turísticas de muito bom gosto em grandes cidades do mundo. Por que não fazer o mesmo por aqui, inclusive aproveitando a temática do bicentenário? Tantos ônibus de compradores de moda íntima param por ali, seria ótimo se essas pessoas vissem um pouco de nossa arte, em vez de um muro que está bastante feio."

Registro importante

A coluna tem a grande satisfação de ser prestigiada por leitores nas mais diversas instituições, e não apenas em Nova Friburgo.

Dias atrás o Massimo foi procurado pelo primeiro-tenente Márcio Luiz Neto com a solicitação de registrar o marco dos 80 anos de criação do importante Quadro de Oficiais Auxiliares da Marinha do Brasil.

Celebração

Uma medalha especialmente desenhada e cunhada para a ocasião foi entregue no último dia 24 ao comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, em evento promovido pela Associação Almirante Prado Maia (Aprama), no Clube Naval Piraquê, no Rio de Janeiro.

Um pouco de história (1)

"Diante da ameaça de uma nova guerra mundial, o então ministro da Marinha, vice-almirante Henrique Aristides Guilhem, propôs ao presidente Getúlio Vargas a criação dos quadros de oficiais auxiliares do Corpo de Fuzileiros Navais e de oficiais auxiliares da Marinha, sancionada pelos decretos leis 329 e 335, de 15 de março de 1938, respectivamente."

Um pouco de história (2) 
"Em 1974, pela lei 6.158 de 5 de dezembro, os quadros recebem o nome de Quadros de Oficiais Auxiliares da Marinha, compostos do Quadro de Oficiais Auxiliares do Corpo de Fuzileiros Navais e Quadro de Oficiais Auxiliares da Armada, hoje, Quadro Auxiliar da Armada e Quadro Auxiliar de Fuzileiros Navais. A partir de 1979, o curso foi unificado, tendo ambos os quadros constituídos uma mesma turma anual, passando a ser ministrado na Escola de Formação de Oficiais da Reserva da Marinha."

Um pouco de história (3)

"Em 1998, com o advento das primeiras oficiais auxiliares (Armada), o Quadro cresceu ainda mais em competência na execução das tarefas administrativas. Em 2015, a presença das precursoras auxiliares fuzileiros navais no Curso de Formação do Centro de Instrução Almirante Wandenkolk possibilitou a presença da mulher, também, nas áreas combatentes da Força. Mais recentemente, em 18 de dezembro de 2017, a lei 13.541, assinada pelo presidente Michel Temer devolveu ao oficial auxiliar a possibilidade de galgar o posto de capitão de mar e guerra.

TAGS:

Massimo

Massimo

Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.