Serão extra para aprovar LDO

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Para pensar:

“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”

Clarice Lispector

Para refletir:

“Se não queres que ninguém saiba, não o faças.”

Provérbio chinês

Serão extra

Mal começou o recesso legislativo e os vereadores já tiveram que retornar ao plenário na manhã desta quinta-feira, 20, para uma breve sessão extraordinária.

O motivo?

Votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018.

Aprovou

Ao fim do encontro o documento foi aprovado por unanimidade, apesar de alguns vereadores terem apontado ressalvas consistentes, relacionadas mais às formas da peça do que ao conteúdo.

Vozes maldosas chegaram a dizer, em tom de brincadeira, que este seria apenas um reflexo da falta de prática, uma vez que o fluxo de projetos do Executivo ao Legislativo foi notadamente escasso nestes primeiros meses de governo.

Hora de ajustar

Brincadeiras à parte, o fato de a votação ter ocorrido em sessão extraordinária não é completamente vazio de significado.

Houve emenda apresentada nos acréscimos, e, falando de forma mais geral, existem sinais de que algumas iniciativas ainda estão ocorrendo um tanto “em cima da hora”.

O próprio Festival de Inverno se enquadra um pouco aí, embora nada disso signifique que as coisas não estejam sendo bem feitas.

São apenas ajustes que devem ser feitos com o tempo.

Fim do túnel?

A partir do diálogo estabelecido durante a audiência pública de segunda-feira, a nova direção da Faol convidou uma comissão de vereadores para prestar contas a respeito dos investimentos já feitos, e apresentar alguns projetos para os próximos 12 meses.

O Massimo não estava presente, mas confia nas fontes envolvidas a ponto de assegurar que o entusiasmo com que voltaram do encontro é legítimo.

Resta ver se será justificado.

Vitrine serrana

No entendimento de ao menos um dos presentes, o plano dos novos donos da empresa é investir em Nova Friburgo e fazer da cidade uma “vitrine” para outros mercados, uma espécie de exemplo de boa administração que lhes sirva de cartão de visitas para ampliar os negócios em outras praças.

Se assim for, a equação parece bastante honesta. Algo como: “estamos sim visando lucro, mas queremos prestar um bom serviço que sirva como propaganda externa.”

Se assim for, não haverá problemas por parte deste colunista.

Promessa é dívida

O assunto é amplo, e será alvo de reportagem mais detalhada nas páginas de A VOZ DA SERRA nos próximos dias.

No curto prazo, no entanto, é possível informar que inúmeros pneus carecas estão sendo trocados (nenhum favor nisso, óbvio), e igualmente importante registrar aqui a promessa de implantação de sistema com GPS que informe aos usuários onde os coletivos se encontram, e quando irão passar em cada ponto.

Franqueza

Todas estas boas notícias - o Massimo é bastante franco - contrastam frontalmente com a realidade que temos hoje, em nosso transporte coletivo.

Mas, ainda assim, a coluna dá um voto de confiança à nova direção da Faol, e torce para que o bom futuro não fique apenas nos discursos.

Da mesma forma, o colunista pede à população que ajude a preservar os coletivos, em especial os que vão começar a chegar em breve.

Lá e cá

Essa quem apurou e repassou foi a querida Daniele Eddie, dona do sorriso mais exótico da cidade.

A Ancine já aprovou e está em andamento a produção de um documentário de 75 minutos chamado “Nova Friburgo 1818-2018: uma aventura dos suíços no Brasil”.

A peça foi escrita por Jean-Jacques Fontaine, e a direção é de Bebeto Abrantes.

Descrição

“O filme tem a ambição de revelar um pouco desses dois séculos de presença dos imigrantes suíços e seus descendentes na região, a partir do cruzamento das perspectivas brasileiras e suíças, privilegiando nessa construção as histórias e as perspectivas dos moradores de Nova Friburgo. São eles os narradores do filme. O fio condutor (...) é o encontro com cinco famílias de descendentes suíços. Os depoimentos destas famílias estabelecem a continuidade entre o presente e a história.”

Respostas (1)

Amigos, o Massimo engoliu um belo frango na coluna de ontem, 20, como se costuma dizer no futebol.

Na hora de listar os vencedores do dia, trocou a descrição da resposta e manteve a do dia anterior.

Apaga tudo.

Respostas (2)

Em vez de se referir ao imponente casarão às margens da RJ-116 na altura de Ponte da Saudade, onde Regina Lo Bianco fez a foto corretamente identificada por Stenio de Oliveira Soares, Rodrigo Inácio, Silvio Poeta e Rosemarie Künzel, o colunista repetiu a referência ao belo lustre da Fundação D. João VI, fotografado por Henrique Pinheiro e publicado na edição anterior.

Registros feitos, fica aqui um pedido de desculpas pela falha.

Não deveria acontecer nunca, mas de vez em quando passa.

Mistério

Listados os vencedores de ontem, é hora de retomar a normalidade da brincadeira.

O problema é que ninguém enviou resposta ao desafio publicado quarta-feira, 19, da homenagem ao Conde de Nova Friburgo, foto de Cláudio Damião.

Assim sendo, a coluna publica outra foto do mesmo ponto, mostrando um pouco mais do entorno.

Assim, com certeza, os colegas vão se situar melhor.

Abraços, e boa sorte a todos.

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Massimo

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Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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