Sem leito

sábado, 07 de abril de 2018

Para pensar:

"De olho por olho e dente por dente o mundo acabará cego e desdentado.

Mahatma Gandhi 

Para refletir:

"Não julgue cada dia pela colheita que você obtém, mas pelas sementes que você planta."

Robert Louis Stevenson

Sem leito (1)

Passageiros que costumam viajar para São Paulo, partindo da rodoviária sul, na Ponte da Saudade, ou o contrário, saindo da rodoviária do Tietê, na capital paulista, para Nova Friburgo, estão reclamando que a empresa 1001 retirou da linha os ônibus leito. O percurso de mais de 500 quilômetros entre as duas cidades é realizado, agora, em coletivos convencionais.

Sem leito (2)

“São oito, nove horas de viagem em um ônibus que não oferece o conforto adequado para os passageiros. Eu cheguei moído em Friburgo no último fim de semana”, reclamou Marcos de Castro, que passou o feriado de Páscoa com a família em São Paulo.

Sem leito (3)

Nos últimos dias, a central de vendas de passagens da 1001, na internet e por telefone, só ofereceu viagens de Friburgo para São Paulo em ônibus convencionais. Colegas da redação de A VOZ DA SERRA procuraram a empresa, mas ainda não recebeu uma posição oficial sobre o assunto. O jornal apurou, entretanto, que a concessionária está fazendo um teste com ônibus convencional devido à baixa procura pelos ônibus leito, cuja passagem é mais cara.

Maratona

Tome nota, caro leitor, porque a notícia é muito importante.

O vereador Professor Pierre, relator da nova Lei Orgânica Municipal, anunciou durante a sessão da última quinta-feira, 5, que a primeira votação da LOM está marcada para a próxima quinta-feira, 12.

Detalhe: os trabalhos começam às 9h30 com a leitura do documento em pauta exclusiva, que deve seguir até a votação, sem hora para terminar.

Iluminação (1)

Na mesma sessão os vereadores Johnny Maycon e Cascão iriam apresentar requerimentos de informação de natureza semelhante, voltados a esclarecer - com o perdão do trocadilho - um pouco do breu que envolve nossa história recente de contratação de serviço de iluminação pública.

E, diante da redundância, Johnny retirou sua proposta e acrescentou ao requerimento de Cascão as perguntas que eram diferentes.

Iluminação (2)

O plenário, de forma elogiável, aprovou.

Mas, cá entre nós, em relação a este tema a postura não poderia mesmo ser diferente.

Boas ideias (1)

A reunião de quinta-feira também rendeu a aprovação de três interessantes indicações legislativas, que certamente poderiam servir de base para bons projetos de iniciativa exclusiva do Executivo.

O vereador Professor Pierre, por exemplo, sugeriu que nossas principais vias recebam placas com informações em braile.

Boas ideias (2)

Já o vereador Johnny Maycon recomendou a criação de um sistema "para gestão e integração dos insumos e medicamentos das farmácias públicas municipais", ao passo que o vereador Cascão indicou a criação de farmácias públicas de distribuição de medicamentos abertas 24 horas no pronto socorro municipal.

Má ideia

Alguns leitores têm enviado comentários a respeito de uma série de cartazes que foram espalhados por postes em nossa cidade.

"Em plena era digital, com tantas mídias à disposição de profissionais e consumidores, ainda vemos esse tipo de coisa em nossa cidade. Inúmeros postes ganharam uma aparência suja e o meio ambiente terá de absorver todo este material, que nem ao menos serviu para informar algo de útil ou efetivamente criar expectativa. O que quer que esteja sendo antecipado, começou muito mal."

Por que não?

Sobrou um tempinho no fim de semana?

Confira então um pouquinho da etapa argentina da MotoGP, na pequena cidade de Termas de Rio Hondo, que tem aproximadamente 15% dos habitantes de Nova Friburgo.

Conta fácil

Ou então faça uma pesquisa rápida no Google, e veja o quanto a construção do autódromo e a realização do evento levaram o nome da cidade ao mundo inteiro, multiplicaram sua capacidade turística e já superaram o investimento por larga margem.

E em nosso caso nem ao menos seria preciso comprometer o orçamento municipal, posto que a carência de uma praça destinada ao esporte motorizado é do próprio Estado do Rio de Janeiro e, por isso mesmo, atenderia a um interesse nacional.

Onde perdemos?

Cá entre nós, o colunista entende perfeitamente que uma ideia seja abandonada após ser discutida e ponderada.

Afinal não existem fórmulas prontas, e o que é bom para um lugar pode não o ser para outro.

O que machuca, e muito, é ver a forma como uma cidade que se construiu a partir de bravura e ousadia perdeu pelo caminho - e não faz tanto tempo assim - sua autoestima e capacidade de sonhar (e realizar) coisas grandiosas.

Na próxima

A coluna havia prometido dar continuidade ao inventário de metas e propostas estabelecidas pela nova gestão da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e Educação Profissionalizante e Superior, mas por questões de logística este material fica para o princípio da próxima semana.

Resposta
A coluna registra com atraso a resposta correta enviada por Dona Uta para o desafio da fotográfico da casa Suíça, publicado nesta sexta-feira.

Parabéns.

Patrimônio

E já que falamos em parabéns, o Massimo não poderia deixar de manifestar sua gratidão e seu respeito por todos que ajudaram a escrever essa grandiosa história de A VOZ DA SERRA, que há 73 anos registra a história friburguense.

Que venham tantos outros pela frente.

TAGS:

Massimo

Massimo

Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.