Mobilidade

terça-feira, 03 de outubro de 2017

Para pensar:

"Há um limite nas dores e mágoas que termina a nossa vida, ou melhora a nossa sorte.”

Marquês de Maricá

 

Para refletir:

“Quanto mais esperto o homem se julga, mais precisa da proteção divina para defender-se de si mesmo.”

Provérbio Seneca

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Mobilidade

Se na semana passada tivemos a grata oportunidade de dedicar duas colunas quase que inteiras a temas ligados a educação, nesta semana começamos os trabalhos focando em outro aspecto crucial para nossa vida em comunidade: a mobilidade urbana.

 

Bola dentro

Comecemos por uma boa notícia, porque é sempre melhor.

No fim da manhã da última sexta-feira, 29 de setembro, o prefeito Renato Bravo recebeu os agentes de trânsito em seu gabinete para que juntos pudessem tratar da antiga reivindicação salarial do grupo, como detalha reportagem da colega Karine Knust na página 3 desta edição.

 

Parênteses

A luta dos agentes de trânsito por esta inclusão - muito justa, diga-se de passagem, diante dos critérios estabelecidos pela legislação - é um exemplo a ser seguido por outras categorias do funcionalismo.

Organizados numa associação que se formalizou ao longo do processo, os agentes estudaram seus direitos e buscaram o diálogo, sempre de forma pacífica e baseada em argumentos, enquanto continuavam a trabalhar.

A se confirmar a conquista, esta será muito merecida.

 

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Consulta popular

Outubro começou e, conforme havia sido prometido, o Grupo de Acompanhamento de Políticas Públicas e Execução Orçamentária (Gappeo) tornou público o resultado da sondagem de opinião realizada entre 16 e 30 de setembro em torno da mobilidade urbana e da cobrança de estacionamento rotativo em Nova Friburgo.

 

Perfil

Ao todo foram respondidos 686 questionários.

Mais de 70% dos entrevistados moram no 1º distrito (centro e adjacências), e outros 14% residem no 6º distrito (Conselheiro Paulino). O restante foi distribuído nos demais distritos do município.

Podendo selecionar mais de uma opção, 74% dos entrevistados afirmaram se locomover prioritariamente de automóvel, 26% de ônibus, 25% a pé, 6% de bicicleta e 3% de táxi.

 

Avaliação geral

Perguntados sobre qual é a avaliação que fazem da qualidade da mobilidade urbana e do trânsito em Nova Friburgo, 44,6% disseram que é péssima; 34,5% que é ruim; 13,4% que é regular; 1,4% que é boa e 6,2% que é excelente.

 

Detalhando (1)

Novamente apontando mais de uma opção, os votantes listaram os piores aspectos da mobilidade por aqui: transporte coletivo (76,9%); manutenção de vias (72,2%); planejamento de tráfego (62,3%); vagas e estacionamento rotativo (59,2%); postura dos motociclistas (56,8%); postura dos motoristas (51,7%); calçadas (47,6%); semáforos (45,9%); carga e descarga (40,5%); postura dos pedestres (40,4%); postura dos agentes de trânsito (37,1%); sinalização (36,9%); faixas de pedestre (22,2%); poluição sonora e atmosférica (21,5%) e serviço de táxi (11,1%).

 

Detalhando (2)

Invertendo o mesmo questionamento para que fossem apontados os melhores aspectos o resultado foi o seguinte: serviço de táxi (46,9%); faixas de pedestre (44,8%); sinalização (21,8%); postura dos agentes de trânsito (18%); calçadas (18%); semáforos (14,1%); carga e descarga (13,1%); planejamento de tráfego (12,1%); poluição sonora e atmosférica (9,9%); postura dos pedestres (7,9%); postura dos motoristas (6,9%); vagas e estacionamento rotativo (4,6%); manutenção de vias (4,2%); transporte coletivo (3,4%) e postura dos motociclistas (2,8%).

 

Rotativo (1)

A sondagem dedicou cinco perguntas a respeito do estacionamento rotativo.

Quanto à cobrança em si, o resultado foi bastante dividido: 44,8% favoráveis e 42,6% contrários, além de 6,4% indiferente e 6,1% sem opinião formada.

Já em caso de haver cobrança, 52,4% disseram que a própria prefeitura deveria executar o serviço; 24,6% defenderam que ele seja administrado por instituições filantrópicas; e 23% por empresas privadas.

 

Rotativo (2)

Mostraram-se contrários à privatização do serviço 62,3% dos votantes. Outros 28,2% foram favoráveis, e 9,5% indiferentes ou sem opinião.

Em caso de cobrança, 68,4% disseram que os recursos arrecadados devem ser destinados a investimentos em mobilidade e trânsito; 19,5% defenderam que o montante deveria ser usado para reduzir o preço da passagem de ônibus; 7,5% defenderam que a aplicação deve ficar a critério da prefeitura, e 4,6% não têm opinião formada.

 

Rotativo (3)

Em caso de privatização da cobrança do estacionamento rotativo, podendo assinalar mais de uma opção, 45,3% das pessoas consultadas apontaram que a própria população, através de um conselho de usuários, deveria promover a fiscalização do serviço e do recurso arrecadado. Outros 35,2% defenderam que a fiscalização seja feita pela própria prefeitura; 31,5% apoiaram a criação de uma agência reguladora, e 5,3% não manifestaram opinião.

 

Até breve

Existem várias pendências em relação a este tema e, por mais cansativo que seja, retornaremos a ele nos próximos dias.

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Respostas (1)

Pouco após o fechamento da coluna do fim de semana o Massimo recebeu resposta correta enviada por Cristielton Viana a respeito da foto que mostrava detalhe do casarão da Arp.

Registro computado!

 

Respostas (2)

Já para o desafio proposto no fim de semana, pontos apenas para os guerreiros Stênio de Oliveira Soares e Sílvio Poeta, que identificaram corretamente o imóvel histórico no fim da Rua Moisés Amélio, próximo à Igreja de São Bento.

Parabéns aos dois.

 

Pergunta

O desafio de hoje, 3, foi gentilmente proposto pelo amigo Girlan Guilland, sempre atento aos ricos detalhes de Nova Friburgo.

E então, os colegas conseguem identificar o que a imagem mostra?

Boa sorte a todos!

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Massimo

Massimo

Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.