Massimo — 28/06/2016

terça-feira, 28 de junho de 2016

São João

Mantendo o hábito de iniciar a semana com uma notinha elogiosa, o colunista não pode deixar de registrar o bom exemplo que foi dado pela organização dos festejos de São João, na Praça Dermeval Barbosa Moreira.

Repertório musical de primeira em todos os dias, volume na medida certa, respeito aos horários.

Seria excelente se todos os eventos na praça fossem assim.

Mas…

Infelizmente, o exemplo de respeito não se aplica a motociclistas que, exercitando o mais vil egoísmo, continuam a acelerar suas barulhentas motos de maneira absolutamente desnecessária por nossas ruas de madrugada.

A constatação é triste e até frustrante, mas parece claro que enquanto essa turma não for devidamente identificada e punida, o sono de quem trabalha ou estuda pela manhã continuará a ser agredido indefinidamente.

Passagem

A coluna do fim de semana já havia sido fechada quando chegou ao colunista a notícia do falecimento do senhor Cidinei Pacheco de Moraes, pai do vereador Professor Pierre, aposentado da Fábrica Ypu, aos 74 anos.

Sr. Cidinei deixou esposa, dois filhos e três netos.

O colunista se solidariza com a família enlutada.

Justiça (1)

E já que mencionamos o vereador Pierre, o Massimo aproveita para fazer um registro importante.

Cinco anos atrás, durante seus trabalhos como relator da chamada CPI da tragédia, Pierre apontou que o serviço de manutenção de equipamentos hospitalares contratado à época pela prefeitura apresentou fortes indícios de irregularidade, em contratos que teriam gerado significativo dano ao erário.

Justiça (2)

Como não poderia deixar de ser, a apuração pela CPI desses e de outros contratos despertou o interesse da mídia estadual e nacional, sendo alvo de reportagem em veículos como as revistas Veja e Época, os jornais O Globo e Extra, e o portal  Uol.

Em resposta à matéria publicada pelo Extra no dia 7 de maio de 2012, a empresa Medsystem - investigada pela CPI - moveu ação contra Pierre e também contra o jornal, requerendo pagamento de reparação por danos morais.

Justiça (3)

O processo correu na 5ª Vara Cível de São Gonçalo, e dias atrás o juiz titular, Marcelo Chaves Espíndola, apresentou a sentença, declarando a improcedência da ação movida contra o periódico e o vereador, defendido no caso pelo competente advogado Pablo Felga Carriello.

Aspas (1)

A sentença, por sinal, trás ponderações bastante oportunas a respeito do papel fiscalizador, tanto do Legislativo quanto da imprensa.

“A pretensão da autora [da ação] é de manifesta improcedência. A Constituição Federal assegura ao vereador, no exercício do mandato eletivo e na circunscrição do município, a inviolabilidade por suas opiniões palavras e votos.”

Aspas (2)

“Melhor sorte não aguarda a autora em relação à segunda ré [o jornal Extra]. O cerne da controvérsia gira em torno de dois direitos fundamentais, quais sejam, o de liberdade de expressão e o direito à honra e imagem. O desate da causa envolve, portanto, o aparente conflito entre os mencionados princípios (artigos 5º, incisos X e XIV e 220 da Constituição da República).”

Aspas (3)

“Relevante critério para solucionar o conflito é trazido pelo professor e juiz federal Carlos David Santos Aarão Reis: ´caso se trate de mera curiosidade, deve prevalecer o direito à honra. Todavia, tratando-se de evento público, há de prevalecer a liberdade de informar.´ Em complemento, a doutrina aponta outros elementos de ponderação, tais como: a veracidade do fato, a licitude do meio empregado na obtenção da informação, a personalidade pública ou estritamente privada da pessoa objeto da notícia, o local e a natureza do fato, e a existência de interesse público na divulgação.”

Aliás...

Cumpre informar que vários processos noticiados pela CPI da Tragédia foram acolhidos pelo MPRJ e pelo MPF e denunciados à Justiça.

Alguns, como este relativo a contratos de manutenção de equipamentos médicos, encontram-se sob análise do juízo.

Ainda voltaremos a falar sobre este assunto no futuro, portanto.

É hoje!

Os alunos do Projeto Câmara Jovem 2016 tomam posse hoje, 28, na Câmara Municipal.

A cerimônia será às 17h30, e é aberta a todos.

Silêncio doloroso

A Campesina Friburguense perdeu nesta segunda-feira, 27, o músico e arquivista da banda sinfônica Luiz Carlos Panuccio, que há cerca de 60 (!) fazia parte da agremiação musical.

A instituição divulgou nota de pesar, em homenagem ao amigo.

Aspas (4)

“A família Campesinista encontra-se neste momento profundamente transtornada e solidária à família com a grande perda do nosso amigo Panuccio. Além de arquivista e músico (trompetista), era um grande homem de caráter e nos deixa num momento muito delicado. Querido por todos os campesinistas e também pela sua família, parte para o encontro com nosso Pai. Desejamos conforto para a família como também para nossa família campesinista num momento difícil para todos nós.”

ACJF

Cumprida a eleição em chapa única no fim de semana passado, a presidente da Associação Católica da Juventude Friburguense, Roberta Mendes de Araújo, já marcou a primeira reunião da diretoria para discutir as diretrizes do mandato na próxima sexta, 1º de julho, às 19h na sede da ACJF, localizada na Rua Aristão Pinto, 101, entre a Ponte Sete de Setembro e a Rua General Osório, no centro da cidade.

Calçadas perigosas

Leitor procurou o Massimo para reclamar da quantidade de skates e bicicletas transitando pelas calçadas friburguenses, em especial nas proximidades da Avenida Alberto Braune e em Olaria.

“Está cada vez mais difícil e perigoso andar por nossas calçadas, com tantos skatistas e ciclistas circulando pelas já concorridas e maltratadas calçadas de nossa cidade. Já presenciei atropelamentos e não sei mais a quem recorrer, pois até algumas autoridades que deveriam combater esse tipo de prática também usam as calçadas como ciclovia…”

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Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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