Massimo — 25/11/2015

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

E essa agora?

Menos de cinco anos após o registro da maior tragédia natural do Brasil, a ONU acaba de fechar no Rio o escritório de Estratégia Internacional para Redução de Desastres.

O motivo? Falta de apoio estratégico.

Ao que consta, a sede tinha apenas o respaldo do Itamaraty, mas não o da Secretaria Nacional de Defesa Civil, subordinada ao Ministério da Integração.

Segue

“Nossa meta é prevenção, e a deles (governo) é resposta”, resumiu David Stevens, representante da ONU.

O deputado federal Glauber Braga ainda tentou sensibilizar o general Adriano, secretário de Defesa Civil, mas não teve sucesso.

Tudo isso em plena estação das chuvas.

Triste

Desde ontem, 24, o reitor da Uerj, o friburguense Ricardo Vieiralves, determinou a interrupção das atividades acadêmicas da universidade, por considerar que a mesma “encontra-se em situação de insalubridade por conta da descontinuação dos serviços terceirizados, que afeta a segurança das pessoas e do patrimônio, causada pela situação pública da grave crise de financiamento do Estado do Rio de Janeiro”.

O retorno está previsto para 1º de dezembro, e o “governo acena com perspectivas de resolução”.

Prioridade

Contra fatos não há argumentos.

As administrações públicas tanto em esfera federal quanto estadual maquiaram a realidade econômica e gastaram mais do que deveriam, dentro do espírito do vale tudo pela reeleição.

E agora, a principal joia na coroa da educação estadual chega a este ponto.

É simplesmente um absurdo que alunos e professores paguem essa conta.

Crime eleitoral

Aliás, se tem uma lição que o Brasil poderia tirar de 2015 é a de que nosso processo eleitoral é falho em sua essência, ao não zelar pelo compromisso entre aquilo que é dito por marqueteiros e o que é cumprido de fato nos anos seguintes.

Por esta razão o colunista sempre defende que mentiras comprovadas e o não cumprimento de promessas de campanha sejam tratados como crime eleitoral.

Orçamento da Educação

A Câmara Municipal realiza nesta sexta-feira, 27, das 15h às 18h, a segunda audiência pública para tratar do orçamento municipal para o exercício de 2016.

Após discutir as necessidades da Saúde no primeiro encontro realizado, agora a vez é da Educaçao.

Outras duas reuniões estão previstas para os dias 4 e 7 de dezembro, para tratar, no mesmo horário, das demais secretarias e das subvenções, respectivamente.

Sessões itinerantes

Além das audiências públicas, a Câmara também programou duas sessões itinerantes para este fim de ano legislativo, com a intenção de debater detalhes finais do novo Plano Diretor junto às comunidades de Olaria e Conselheiro Paulino.

A iniciativa, no entanto, está dando o que falar.

Polêmica

Ocorre que a CPI da Saúde precisa deliberar a respeito da dilação de prazo para recuperar o tempo perdido com as suspeições de Christiano Huguenin e Sérgio Louback, e restam poucas sessões ordinárias para este tipo de votação.

Há quem diga que as sessões itinerantes poderiam ser aproveitadas para este fim, mas existem controvérsias jurídicas sólidas sobre essa possibilidade.

Prorrogação

Antes mesmo de ir a plenário, contudo, a questão continua travada dentro da própria CPI.

Na reunião desta terça-feira o vereador Marcelo Verly não compareceu, por ter participado de reunião da comissão de ética no mesmo horário, enquanto Vanderléia alegou motivos pessoais para não participar deste e do próximo encontro.

Restaram Cláudio Damião, Christiano Huguenin e Sérgio Louback, mas o último se retirou do encontro no momento de votar a dilação.

Aposta arriscada

O Massimo estava presente e foi atrás do parlamentar ouvir sua justificativa.

Basicamente Sérgio alega que não poderia votar, uma vez que sua situação ainda não havia sido deliberada pela Comissão de Ética.

Uma afirmação que pode ser questionada.

O vereador, contudo, tem a convicção de que o prazo será prorrogado, e se diz favorável a isso, uma vez que ele próprio terá de elaborar o relatório final.

A conferir.

Em tempo…

A reunião da Comissão de Ética de que participou Marcelo Verly decidiu, por três votos (Gabriel Mafort, Ceará e Gustavo Barroso), encaminhar o caso de suspeição em torno da participação de Sérgio Louback na CPI à Comissão de Constituição e Justiça, onde a situação de Christiano Huguenin também será avaliada.

Aliás, perguntar não ofende: depois de dar tantos pareceres mais complexos que este em questão de minutos, a CCJ não está demorando demais neste caso não?

Relações internacionais

Na noite de segunda-feira, 23, o presidente da Comissão de Assuntos Exteriores da Câmara Municipal, vereador Professor Pierre, foi ao consulado do Líbano no Rio de Janeiro participar da celebração pelos 72 anos de independência daquele país.

Pierre teve a companhia do empresário Gilberto Sader, e novamente abordou assuntos de interesse da cidade junto ao cônsul-geral, Ziad Itani.

Novidades devem ser anunciadas em breve.

Dica cultural

Atenção que esta é para hoje.

Das 18h às 21h será realizado o encontro "Disco é Cultura", no Sesc Nova Friburgo.

De acordo com a divulgação, “a atividade busca criar um debate sobre a história recente da música, por meio de palestras temáticas, utilizando os discos para exemplificar e demonstrar os assuntos tratados”.

Parece interessante!

Não pode

O Massimo recebeu uma denúncia muito, muito séria esta semana, e teve oportunidade de ouvir pessoalmente a mesma história a partir de mais de uma fonte, sempre em meio a ponderações e detalhes que conferem bastante credibilidade ao relato.

Em resumo, uma família reclama que um de seus membros veio a falecer há poucos dias no Hospital Raul Sertã tendo passado por dores inenarráveis por falta de morfina.

Ponto exato

Em momento algum, vejam bem, a família reclama do atendimento recebido.

Ao contrário, aos médicos e enfermeiros só são reservados elogios. Da mesma forma, em momento algum afirma-se que o paciente foi a óbito por falta de atenção ou medicamentos.

O ponto em questão trata exclusivamente da dor inumana a que foi submetido um paciente em estado terminal, porque não havia morfina e essa carência teria sido mantida em sigilo durante vários dias.

Contraponto

O colunista entrou em contato com a Secretaria de Saúde, que de pronto negou a falta do insumo no hospital.

Especificamente no caso em questão, no entanto, tudo indica que ele faltou sim.

Não se trata aqui de crucificar ninguém, pois, além de não ser producente, não se pode imaginar que alguém compactue com este tipo de sofrimento.

Há, no entanto, que se apurar os fatos, para que isso jamais se repita.

Fala, leitor! (1)

Gostaria de relatar o que anda acontecendo em Campo do Coelho: muitos furtos e roubos. E são dois os problemas: a falta de policiamento e a falta de denúncia. Todo mundo sabe quem são os dois elementos responsáveis, um do próprio distrito e outro de Olaria. Há alguns dias estava em casa almoçando e fui surpreendido por um bandido roubando todos os fios da laje e da casa que está em obras no meu terreno. Corri para pegá-lo, mas não consegui. Liguei para a polícia quatro vezes até ser atendido e fiz a ocorrência, mas a grande maioria não faz.”

Fala, leitor! (2)

“Alguns vizinhos passaram pelo mesmo problema e resolveram com as próprias mãos, foram na casa do bandido e recuperaram quase tudo, coisa de interior. Gostaria de pedir sua ajuda para que esta denúncia chegue aos órgãos competentes e assim tenhamos um policiamento mais efetivo em nossa região. Os roubos e furtos têm acontecido no entorno do campo de futebol do distrito, essas casas são as mais visadas. Estamos desesperados e desamparados. Campo do Coelho cresceu muito nos últimos anos, e precisa desta atenção para voltar a ser um lugar seguro e pacífico.”

Bem-vinda de volta!

Há cerca de um mês o Massimo publicou a triste foto de uma cachoeira na Ponte da Saudade completamente seca.

Pois bem, após as chuvas dos últimos dias, ei-la exuberante novamente.

Que continue assim por muito tempo!

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Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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