Massimo — 23/04/2016

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Nova data

O Massimo informou em sua coluna de quarta-feira, 20, que o julgamento relativo à constitucionalidade da “Lei do Não Atendimento”, de autoria do vereador Ricardo Figueira, seria realizado no próximo dia 28.

Pois bem, não vai mais.

A decisão judicial foi adiada para 2 de maio, às 13h.

Aliás...

Por falar em datas, vale a pena tomar nota desta aqui.

A próxima sessão da Câmara Municipal, nesta terça-feira, 26, será específica para tratar do presente e do futuro do sistema de integração do transporte coletivo.

O tema é super pertinente, interessa a muita gente, e a reunião contará com representantes do Executivo e da Faol.

Ou seja: é para a população comparecer e participar, sempre de forma ordeira, claro.

Crise estadual (1)

A VOZ DA SERRA acompanhou o movimento com reportagem específica, mas o Massimo não poderia encerrar a semana sem dedicar algumas palavras ao movimento estudantil que vem ocupando diversas unidades da rede estadual de ensino, entre as quais o Colégio Estadual Jamil El-Jaick.

Ao mesmo tempo em que protesta contra as condições que levaram à greve de seus professores, o ato demonstra também o interesse dos alunos na continuidade das aulas.

Crise estadual (2)

A situação é tão sombria, a rigor, que a notícia mais recente dá conta de que a Secretaria estadual de Educação acaba de antecipar as férias de professores e profissionais de apoio para o dia 2 de maio, numa medida desesperada para tentar assegurar o cumprimento do ano letivo, apesar das ocupações e da greve que ainda não tem perspectiva de terminar.

Enquanto isso...

Em greve há mais de 40 dias, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) sofre com condições insalubres e vive a maior crise financeira desde a sua fundação, há 66 anos.

Buscando debater com estudantes, professores e funcionários maneiras de solucionar o problema o mais breve possível, o colegiado da Comissão de Educação da Alerj visitou o campus do Maracanã na semana passada.

Caminho?

O presidente da comissão, deputado estadual Comte Bittencourt, enfatizou, durante o encontro que é vital para a universidade a gestão da fonte 10 – rubrica que concentra verba de arrecadação própria da instituição, que atualmente, está vinculada à conta única do tesouro.

Aspas (1)

“O órgão fiscal do estado está confiscando as verbas que são próprias da universidade, que deveria ter total autonomia em relação a esse montante. Estamos falando, por exemplo, de valores arrecadados com a realização de concursos públicos pela instituição. Trata-se de recurso da produção própria da universidade, utilizado para custear os projetos de pesquisa de extensão que estão parando e não pode ser gerenciado pelo Executivo", defendeu o parlamentar.

Aspas (2)

Segundo o reitor da Uerj, Ruy Garcia Marques, já são R$ 145 milhões em faturas atrasadas. Em sua apresentação, ele disse que mesmo com o encerramento da greve hoje, as aulas não poderiam começar, por falta de recursos.

“Muitos programas não terão como se manter até o final do ano se os recursos não forem investidos. A nossa dívida, apenas em contratos acumulados já chega a R$ 75 milhões. Precisamos colocar as contas em dia. O que significa, em última análise, encerrar o ano de 2015 para, enfim, começar 2016. Sim! Nosso ano ainda não começou!”

Desolador

A comissão constatou ainda que o restaurante da universidade está fechado e o Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) tem previsão de encerrar os atendimentos à população em junho, se não houver mais aporte financeiro.

Como reflexo da penúria que assola a instituição, banheiros, salas de aula e áreas de acesso comum estão completamente sujas e abandonadas. Dos 11 elevadores do campus, apenas dois estão funcionando com ascensorista. Os salários dos funcionários administrativos e dos terceirizados estão atrasados há seis meses e muitos deixaram de trabalhar.

Quem sente mais

As bolsas dos cotistas também não estão sendo pagas há três meses.

A aluna de serviço social Desiree Carvalho, por exemplo, contou que precisa escolher os dias em que vai à universidade, já que não possui dinheiro para pagar as passagens da semana inteira.

Absurdo completo.

Exemplo do vizinho (1)

Em tempos de tantas campanhas eleitorais antecipadas - mais ou menos veladas -, vale a pena observar com atenção o que vem acontecendo aqui pertinho, em Duas Barras.

Especificamente no que diz respeito à atuação do servidor público Flávio Albuquerque, que, sem qualquer pretensão eleitoral, vem desempenhando importante e eficaz papel de fiscalização em relação ao poder público.

Exemplo do vizinho (2)

Dono de um canal proporcionalmente bem visitado no Youtube, Flávio vem denunciando ali, no Ministério Público e na tribuna da Câmara bibarrense, diversas situações que aparentemente ferem legislações federais, estaduais ou municipais.

Vale a pena acompanhar o teor de seu trabalho, sobretudo a título de exemplo de civilidade e engajamento, partindo de um cidadão que não se contenta em apenas fazer críticas genéricas ou esperar de quem, por lei, deveria desempenhar esse papel.

Corujando

Uma mãe coruja escreveu ao Massimo para dizer, toda feliz, que seu filho - o friburguense Douglas Santos - faz parte do corpo de bailarinos da série Mister Brau, da Rede Globo, atuando ao lado de medalhões como Lázaro Ramos e Taís Araújo.

Douglas, cuja foto ilustra a coluna deste fim de semana, é DJ e professor de dança, em especial o hip hop.

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Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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