Bolsa-parlamentar

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Para pensar:

“Não tema a difamação exterior. Tema seus próprios pensamentos, pois somente eles podem penetrar em sua essência e destruí-la.” Augusto Cury

Para refletir:

“O silêncio é um veneno mortal para a mentira, a difamação e a ignorância.” Jackson Oliveira

Ligando os pontos

O leitor não precisa ser doutor em comunicação para compreender que é muito mais fácil ser financiado para mentir - ou, em casos mais sutis, para ser parcial - do que para dizer a verdade nua e crua, doa a quem doer.

Basta pensar um pouco a respeito.

Parte do sistema

Afinal, em todos os lugares sempre há quem pretenda manter (ou agravar) desigualdades, sempre há quem queira fazer uso pessoal da coisa pública, sempre há quem queira parecer digno de confiança, tendo a consciência de não ser.

Tal casta, claro, tem meios e interesses para financiar a irrigação de mentiras, gerando confusão e medo, explorando preconceitos e antipatias, para assim perpetuar o status quo.

Não é à toa que grande parte da população não se reconhece entre seus representantes.

Iceberg

Parte deste processo é visível, como a ponta de um iceberg.

Assessorias sérias, que jogam pelas regras e muitas vezes são motivadas por afinidades ideológicas.

O restante desta estrutura, no entanto, opera nos esgotos, abaixo da superfície, no submundo dos perfis fakes e da difamação profissional.

Refugo

Obviamente, este é o papel que cabe aos párias, aos “dispensáveis”, que, sem qualificação ou caráter para exercer a comunicação social de forma responsável, são utilizados como “bucha de canhão”, pagos para difamar, para servir aos piores interesses, para desacreditar qualquer um que se coloque no caminho do esquema.

Fazem parte do sistema, como o banheiro faz parte da casa.

Mas se acham espertos!

Bússola invertida

Compreendida essa cadeia, fica claro o motivo pelo qual ser atacado por esses roedores representa, por definição, um atestado de que se está no caminho certo.

E é justamente isso o que já está acontecendo com o dr. José Cláudio, cirurgião com mais de duas décadas de serviços prestados ao Hospital Raul Sertã, que num momento de flagrante estresse profissional gravou um áudio denunciando de peito aberto a falta de condições de trabalho que diversos outros profissionais vivem relatando no anonimato.

Rasteiro

O processo de difamação descompromissada, como de hábito, tenta matar dois coelhos com um tiro só.

A estratégia óbvia - e bastante reveladora a respeito de onde vem o disparo - passa por desqualificar o relato, sob alegação de que o médico seria ligado ao deputado federal Glauber Braga.

Parece fácil criar um factóide, não?

Novos tempos

Afinal, quem se dará o trabalho de apurar que o cirurgião não escondeu seu apoio a Renato Bravo nas últimas eleições municipais, ou que já manifestou abertamente suas divergências pessoais com o grupo político da família Braga?

Bom, o Massimo se deu.

Mas, cá entre nós, se nem apurar corretamente a cidade de origem do médico a turma consegue, o que esperar do resto?

Desnecessário

De qualquer forma seria desnecessário falar em política, uma vez que são muitos os relatos de funcionários endossando tudo o que foi dito.

Não se trata de política, mas de fatos concretos.

A única interferência política nesta história é justamente a que motiva a atuação dos difamadores.

Posicionamento

Quem precisa apelar para esse tipo de expediente certamente o faz por não dispor de argumentos sólidos, reais, que poderiam ser apresentados às claras.

Daí pagam para que alguém invente.

O colunista repudia este tipo de comportamento, e o leitor deve compreender que inimizades são feitas dessa forma.

O que rege nossa relação, todavia, é uma palavrinha chamada comprometimento.

Bolsa-parlamentar

O Massimo divide com seus leitores fragmento pinçado da página do competente professor da UFF, Eduardo Heleno, no Facebook.

“Temer fundou o bolsa-parlamentar, o maior programa de distribuição de renda para o andar de cima. Mesmo com valores congelados, 200 mil por votação, ele consegue ajudar aos nossos congressistas a saírem da vulnerabilidade sócio-econômica crônica em que vivem. Cada acusação contra ele é motivo para investir na base. Em breve, a base aliada sairá do mapa Rothschild da fome.”

Vale conferir

O geógrafo Pedro de Paulo, cidadão engajado que já fez muito pela retirada de lixo em nossas matas, enviou ao colunista uma série de fotos de descartes absurdos em nossa cidade.

Voltaremos a este tema, portanto, em colunas futuras.

Eletrônicos

A foto de hoje mostra uma televisão de tubo de imagem lançada ao rio, próximo à Rua Mac Niven, altura do parquinho próximo ao Viaduto.

De acordo com o geógrafo, este tipo de descarte não é exatamente raro naquela localidade.

Fica a dica para a fiscalização, e o registro desta vergonha coletiva para nossa cidade.

Rose Aguiar internacional

A artista plástica de Nova Friburgo, Rose Aguiar, está sempre destacando o nome de nossa cidade pelo Brasil e o mundo nas muitas exposições que participa.

Em cada viagem, ela mostra todo o seu talento nas artes e fotografia.

Rose, inclusive, encontra-se em mais uma missão cultural pela Europa este mês. Na semana passada ela expôs no Carrossel do Louvre, em Paris e no leilão do Museum Living Art Paris (Mola) junto a também friburguense Denise Berbert.

De quebra Rose e participou do badalado catálogo de arte contemporânea Guide.

Desde ontem, 26, a artista participa da exposição We Contemporary Art Show 2017 e do lançamento do catálogo da mostra, em Roma. O evento vai até amanhã, 28 no Pallazzo Velli. 

Resposta

O Massimo pede desculpas ao leitor Alessandro Machado Moreira, que enviou resposta correta para a foto do busto de Martim Lutero, mas não teve o nome publicado na coluna de ontem, 26, por equívoco do colunista.

Registro feito!

Pergunta

Para honra maior da coluna, quem envia a foto-desafio de hoje, 27, é o mestre e amigo Eloir Perdigão.

E então, caros leitores, quem sabe dizer onde se localiza esta homenagem aos professores?

Boa sorte a todos.

  • Foto da galeria

    Uma televisão de tubo de imagem lançada ao rio, próximo à Rua Mac Niven, altura do parquinho próximo ao teleférico.

  • Foto da galeria

    Foto: Eloir Perdigão

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Massimo

Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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