Nos bastidores da política friburguense

sábado, 10 de setembro de 2016

10 e 11 de setembro de 2016

  • A Convenção Municipal do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) indicou ao eleitorado friburguense: Amancio Azevedo, Lafayete Bravo Filho, respectivamente para Prefeito e Vice-Prefeito. Decisão unânime dos Convencionais. Apoteótica a escolha do querido, prestimoso e prestigiado médico que assim, mais uma vez, será alçado à chefia do executivo de nossa terra pelo voto e nos braços da nossa população. 
  • Nos bastidores da política friburguense. Não existe qualquer desentendimento nas hostes arenistas. A história de duas sublegendas é caso premeditado há muito. A situação vai se complicando pois que o Dr. Feliciano, já agora, faz questão que o seu filho seja o mais votado. Se quantidade de candidato valesse, a arena já teria ganhado a eleição. Nada menos que três candidatos ao cargo de prefeito e três para o de vice.
  • Coleta de lixo. Por fora, calça de veludo. Com a chegada da frota de veículos adquirida pela Prefeitura por via de empréstimo especial do Banco do Brasil, cujo início de amortização ocorrerá em março de 1967, melhor dizendo, que será totalmente pago pelo futuro prefeito, o serviço de coleta do lixo piorou sensivelmente em toda a zona do bairro onde funciona a nossa redação.
  • 4º festa internacional da cerveja. Esplêndida promoção turística do Caledônia Montanha Clube. Hoje, sábado, a partir das 16h, a festiva iniciativa, que terá a participação dos países homenageados; Brasil, Alemanha, Argentina, Inglaterra e Suíça.
  • Eleitores de Friburgo. Se não aprovas o constante aumento do custo de vida, se desejas manifestar contrariedades pelo irrefreado apunhalamento dos ideais democráticos do nosso povo. Se queres protestar pelo aumento dos impostos e das taxas de água, etc.
  • Eleitor. Votar nos candidatos do MDB representa, também, formal repúdio ao presente estado de coisas, gerador do sufocamento das classes humildes e causador do desespero dos lares operários.
  • Tudo vale... Os órgãos municipais mantidos com o dinheiro do povo estão sendo preparados para funcionar politicamente e em favor da Arena. Como os candidatos a cargos eletivos são obrigados, por lei, a deixarem as funções de chefia, foram meticulosamente preparados os substitutos: escolhidos a dedo, aqueles que estão escalados para a ajuda substancial, às candidaturas dos que foram afastados.
  • João Saldanha assina “O Amazonas que eu vi”. O autor fala sobre: “o recentemente desmatamento da rodovia que ligará as cidades de Humaitá a Lábrea, em plena selva (...). Já foi iniciada a pavimentação da rodovia Manacapuru – Cacau Pirera, que atenderá à importante zona de Juticultura, pois, conforme já afirmamos, anteriormente a juta constitui uma das mais importantes parcelas na balança de arrecadação do governo estadual.
  • Em Sociais o acróstico de A VOZ DA SERRA, de Alberto Pacheco.
  • AVS registra os aniversários de: Acyrema Vassalo Azevedo, Maria Elizabeth Miele, sr. Franz Meir (12); Dr. Assef Mucy Daer, Noemia Dias, sr. Luiz Antonio Spinelli (13); Wanda Spinelli, Antonio Mario de Azevedo (14); Luiz Sérgio Cordeiro, Dr. Herodoto Bento de Mello (15); João Caputo, Nelson Valente (16); Angela Spinelli, Antonio Wilson Lugon, Lucy Janssen, sr. Rubem Leal Pinto e Francisco de Moraes Holanda (17).
  • Em “Nova Friburgo na Sociedade”, W. Robson assina “O mais lindo troféu”. Lions Clube realiza um concurso de âmbito mundial, para jovens de menos de vinte e dois anos, que consiste na apresentação de um trabalho escrito sobre o importante e atualíssimo tema — a paz. O autor destaca também a Exposição de Poemas ilustrados — Mariomar.
  • Em “Retalhos” J.B da Silva fala da Afape, que concluiu mais um curso especializado.
  • Em “O que se faz e o que se diz por aí”, João Saldanha ressalta: “Mais um sábado cheio de esperanças para os donos da noite: a festa da cerveja do Caledônia Montanha Clube. O radialista Reynaldo Silva (apelidado pelos seus próprios colegas como o ‘dinâmo’) anda entusiasmadíssimo com a ideia de formar uma entidade que venha a congregar, de fato, os verdadeiros jornalistas da terra. Preparativos para o desfile cívico terminados “a toque de caixa”. 
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Há 50 anos

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