Netflix

sábado, 29 de julho de 2017

Não há mais volta, o sistema streaming de vídeo está presente em nossas vidas. Com o advento da Smart TV e expansão da internet de banda larga, a nossa relação com os conteúdos digitais de audiovisual foram alterados. O cinema em casa deixou de ser uma sessão na TV aberta no período da tarde para se tornar inúmeras opções a qualquer horário.

Há anos possuímos uma locadora de vídeo disponível 24 horas em nossas casas, sendo elas: Amazon Prime Video, Cinemateca Popular Brasileira, Crackle, Looke, Philos Tv, Mubi e Net Now; Drama Fever foca em filmes coreanos, o Spuul na produção de Bollywood, o Viewster em animes, o Viddsee no cinema independente asiático, o All Warrior só tem filmes militares, o Oldflix é só de clássicos nacionais e o Crunchyroll de otaku e animes, mas a rainha do pedaço é a Netflix.

Estima-se que a Netflix tenha aproximadamente 7 milhões de assinantes no Brasil hoje em dia; por mais que a empresa não divulgue seus dados de mercado de fora dos EUA, pesquisas são feitas para conseguir alguma estimativa. O sucesso em nosso país é tão grande que, em 2016, conseguiu um faturamento anual por volta de R$ 1,29 bilhão – número quase 30% maior do que o do SBT.

Provavelmente serão inseridas cerca de 200 novas produções em seu catálogo somente no mês de julho, e alguns lançamentos de produções originais já merecem a nossa atenção, como os filmes “Em Busca dos Corais” e “O Mínimo pra Viver”, as séries animadas “Luna Petunia” e “Castlevania”, as séries para adultos “The Standups” e “Friends from College”. O Brasil emplacou o lançamento do documentário “Quanto Tempo o Tempo Tem” e a ficção “Trash – A Esperança Vem do Lixo”.

Entre as TVs por assinatura que operam no mercado nacional, somente a Net permanece na frente da Netflix em total de clientes, com seus 7,29 milhões de usuários. A Sky, por sua vez, foi ultrapassada, visto que possui um total de 5,31 milhões. Estipula-se que a Netflix se torne a número 1 até o final de 2017.

Cinema em Casa

As forças da natureza não apenas mantêm a perpetuação da vida, sua presença e seu toque asseguram que não estamos sozinhos no mundo e afirmam que permanecemos vivos. Mesmo assim, alguns jovens, infelizmente, se sentem muito sós e convivem com distúrbio da anorexia, aquela que leva a pessoa a ter uma visão distorcida de seu corpo e obsessão por seu peso e aquilo que come. No dia 14 de julho estreou o filme O Mínimo para Viver na Netflix, escrito e dirigido pela cineasta Marti Noxon e estrelado por Lily Collins e Keanu Reeves. Um conto semi autobiográfica angustiante, mas às vezes também surpreendentemente divertido e reflexivo. Enquanto as personagens se empenham em não comer, o filme se desenvolve pelo viés de encontrar a força de vontade e o amor próprio necessários para viver. Um distúrbio que teve o primeiro caso na metade do século XIX, e, até hoje, pouco se debate. Fica a dica!

TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.