“Ressaca“ da igualdade

A começar pelo estado deplorável do gramado, o empate construído nos últimos minutos da partida de ontem em Santa Catarina trouxe um gosto amargo para a série de 6 jogos de invencibilidade do Vasco. Mesmo não perdendo, vimos a diferença para o escape da zona da degola aumentar de 5 para 6 pontos, enquanto o número de rodadas decresceu de 10 para 9 restantes – preocupante!

No entanto, o Cruzmaltino se portou muito bem no primeiro tempo, se mostrando um time organizado, consciente e paciente. O gol de Nenê trouxe certo conforto para a equipe, que viu em seguida Jorge Henrique sofrer novo pênalti, mas que foi invertido pelo juiz. Talvez, ampliar a vantagem no fim da primeira etapa faria com que os torcedores assistissem a um jogo morno no segundo tempo. Mas, o que se viu foi um Avaí disposto a buscar o empate, e até mesmo a vitória, principalmente depois da entrada do polêmico reserva André Lima, que marcou o gol de empate e quase virou o jogo em um cabeçada em que Martín executou uma bela defesa, aliás um milagre! 

Com atuação imatura, o árbitro da partida protagonizou mais um lance confuso, no qual sinalizou penalidade máxima a favor do Avaí quando a bola bateu na mão de Madson que estava fora da área – Não seria falta?  

Quando revi o lance notei que a marca de spray demarcando o lugar da barreira, composta com Madson, estava dentro da grande área. Portanto, o lateral direito avançou a marcação e foi “punido” por essa atitude. Não estou defendendo o juiz, estou apenas tentando compreender o que se passou para que a penalidade fosse assinalada. 

Como “pênalti roubado não entra”, Léo Gamalho isolou a bola na arquibancada da Ressacada – estilo Roberto Baggio!

Apesar de tudo o ponto conquistado na casa do adversário não pode ser desprezado, por outro lado os dois perdidos estão sendo lamentados por todos! Sentimento estranho de que, no fim, poderão fazer muita falta – espero que a falta deles não nos  traga ressaca!