Visita a shoppings

quarta-feira, 09 de agosto de 2017

Visita a shoppings

O fluxo de visitantes em shopping centers do Brasil em julho cresceu 2,58 por cento ante igual mês do ano anterior, informou nesta segunda-feira a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Na comparação mensal, contudo, o Índice de Visitas a Shopping Centers (IVSC), apurado pela Abrasce caiu 1,28 por cento por causa do efeito sazonal do Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho.

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Na análise regional, o Sul se sobressaiu, com alta de 9,75 por cento no fluxo de visitantes em julho na comparação anual, seguido pelo Sudeste, com aumento de 1,66 por cento, e pelo Nordeste, com 1,36 por cento.

Entre janeiro e julho, o IVSC subiu 0,5 por cento frente aos sete primeiros meses do ano.

Indústria cresce

A produção industrial brasileira cresceu em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre maio e junho, apesar de mostrar estabilidade na média nacional. As principais altas foram observadas no Rio de Janeiro (3,1%), Amazonas (2,8%), Pernambuco (1,7%) e Minas Gerais (1,6%).

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Também tiveram crescimento na produção industrial no período São Paulo (0,8%), Paraná (0,5%), Espírito Santo (0,1%), Ceará (0,1%) e Goiás (0,1%). Cinco locais tiveram quedas entre maio e junho: Bahia (-10%), Região Nordeste (-4%), Rio Grande do Sul (-1,1%), Pará (-0,4%) e Santa Catarina (-0,1%). Na comparação de um mês para outro, o IBGE analisa 13 estados e a Região Nordeste, que inclui os resultados de Bahia, Ceará e Pernambuco, além dos outros seis estados da região que têm indústrias menores.

Otimismo com emprego

O Indicador Antecedente de Emprego, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), avançou 1,5 ponto em julho, alcançando 98,4 pontos, depois de duas quedas consecutivas. Ele é calculado em uma escala de zero a 200 pontos, com base na expectativa de consumidores e de empresários da indústria e dos serviços em relação ao mercado de trabalho nos próximos meses.

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No trimestre, no entanto, o indicador acumula queda de 0,7 ponto. Segundo a FGV, apesar das quedas dos dois meses anteriores, o índice antecedente de emprego continua em nível elevado, já que ainda existe forte otimismo em relação à geração de empregos na economia brasileira.

Nova deflação

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou em todo o país deflação (queda de preços) de 0,30% em julho. Em junho, a deflação havia sido ainda mais acentuada: 0,96%. O IGP-DI, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), acumula queda de preço de 2,87% no ano e de 1,42% em 12 meses. Entre os subíndices que compõem o IGP-DI, apenas o Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, registrou deflação, ainda que mais moderada do que no mês anterior. O indicador teve taxa de -0,67% em julho, ante uma taxa de -1,53% no mês anterior.

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O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, passou de uma deflação de 0,32% em junho para uma inflação de 0,38% em julho. Já a inflação do Índice Nacional de Custo da Construção caiu de 0,93% em junho para 0,30% em julho.

Meta fiscal do governo

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o mês de setembro poderá ser um “bom momento” para uma reavaliação da meta fiscal do governo. Segundo o ministro, a expectativa é que haja uma recuperação da arrecadação e da atividade econômica, conjuntamente, nos próximos meses, o que aliviaria as contas.

“Após o período de recuperação, aí poderemos avaliar qual é o resultado e decidir onde e quando haverá ou não uma mudança da meta. Não há um prazo definido, vamos analisar. Certamente no relatório bimestral fiscal de setembro será um bom momento para nós avaliarmos essa situação”, disse o ministro, após participar de evento na capital paulista. Atualmente, a meta fiscal para 2017 é de um déficit primário de R$ 139 bilhões. 

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