Vendas no comércio

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Vendas no comércio

O volume de vendas do comércio varejista em todo o país fechou agosto com queda de 0,5% frente a junho, na série com ajuste sazonal, depois de quatro meses consecutivos de crescimento, período em que acumulou expansão de 2,1%. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PME) foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com a queda, o indicador encerrou os primeiros oito meses do ano com expansão de 0,7% no volume de vendas, mas o resultado acumulado nos últimos 12 meses também é negativo em 1,6%. Ainda assim, o segmento “reduziu o ritmo de queda, uma vez que este foi o recuo menos intenso desde os 1,5% de agosto de 2015”, informou o IBGE.

Tributos pagos

O montante de tributos pagos pelos brasileiros teve crescimento nominal de 8% em 12 meses, no período encerrado no último dia 14 de setembro. Os impostos estaduais foram os que mais cresceram (10,2%). Já os tributos municipais avançaram 7,7% e os federais, 7,1%.

Os números estão em levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) e divulgado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Cai o número de devedores

O número de brasileiros com o nome inscrito nos cadastros de devedores caiu 0,89% em setembro em relação ao mesmo mês de 2016. Na comparação com agosto deste ano, também houve redução, de 0,13%. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e mostram que, no mês passado, 59,1 milhões de brasileiros tinham alguma conta em atraso e estavam com o CPF bloqueado para comprar a crédito. Eles representam 39% da população adulta.

Aposentados que trabalham

Pesquisa sobre o perfil de pessoas com 50 anos ou mais indica que mais de 80% estão no mercado de trabalho. Desse total, 36% trabalham por conta própria, 32% são empregados do setor privado, 15% são funcionários públicos, 9% domésticos e 8% empregadores. Os dados foram apresentados pelo Instituto Locomotiva. Segundo o levantamento, 36% têm sua renda vinda da aposentadoria e 51% dependem do salário para viver. Entre os que estão no mercado de trabalho, 35% têm medo do desemprego.

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“No momento em que se discute a mudança da aposentadoria, que os governantes se preocupem com a empregabilidade das pessoas com 50 anos ou mais. Do contrário, parece que eles são culpados pela situação ruim que vivemos atualmente”, disse Renato Meirelles, presidente do instituto.

Alimentos seguram a inflação

A queda nos preços dos alimentos não foi suficiente para impedir que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) voltasse a subir na primeira prévia de outubro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC-M apresentou alta de 0,17% no primeiro decêndio de outubro, ante uma deflação de 0,12% no mesmo período de setembro. Sete das oito classes de despesa componentes do índice tiveram taxas de variação maiores, com destaque para o grupo alimentação, que passou de uma redução de 0,92% na prévia de setembro para uma queda de 0,14% na prévia de outubro. Um dos itens de maior influência foi hortaliças e legumes, que saiu de redução de 12,14% para queda de 1,04% no período.

Produção industrial

A queda de 0,8% na produção industrial brasileira em agosto, em relação a julho, reflete retrações em apenas seis dos 14 locais pesquisados pelo IBGE. Os dados constam da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional e indicam que a queda mais intensa foi em São Paulo, o maior parque fabril do país, onde a indústria recuou entre julho e agosto 1,4%, mesmo percentual do recuo do Rio Grande do Sul.

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Já os estados cujas taxas negativas ficaram abaixo da média nacional de -0,8% foram Minas Gerais e Pará, onde a retração industrial foi de 0,7% para ambas as regiões; Paraná (-0,4%) e Ceará (-0,1%). Em Santa Catarina a produção ficou estável (0,0%).

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