Simples eletrônico

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Simples eletrônico

Mais de 550 mil empresas optantes do Simples Nacional que começaram a ser alertadas nesta semana pela Receita Federal para acertarem seus débitos só têm dois caminhos para evitar serem expulsas do regime tributário a partir do ano que vem: pagar o débito à vista ou ingressar em um programa de parcelamento ordinário, de 60 vezes, sem redução no valor da multa ou dos juros.

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Diferentemente das companhias não enquadradas no sistema, que ganharam um longo programa de parcelamento com redução vantajosa no pagamento de juros e multas, conhecido como Refis, as empresas do Simples ficaram de fora da Medida Provisória 783, que está em negociação no Congresso.

Inflação sobe

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) ficou em 0,39% em setembro deste ano. A taxa, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas, é superior às registradas em agosto deste ano (-0,17%) e em setembro do ano passado (0,36%). Apesar da alta de preços em setembro, o indicador acumula deflações (quedas de preço) de 2,03% no ano e de 1,66% em 12 meses.

Os preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, tiveram inflação de 0,55% em setembro, ante deflação de 0,42% em agosto. No entanto, os preços no varejo, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor, não registraram variação. Em agosto, havia sido registrada inflação de 0,34%.

Turismo em alta

Mais cidades têm adotado o turismo como estratégia para promover desenvolvimento, mostra o Mapa do Turismo Brasileiro, estudo do Ministério do Turismo (MTur) lançado nesta quinta-feira, 14. Ao todo, 3.285 municípios em 328 regiões turísticas foram registrados em 2017. Em 2016, eram 2.175 cidades em 291 regiões.

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A região com o maior número de cidades turísticas é a Sudeste, com 1.138. Em seguida, estão as regiões Sul (905), Nordeste (758), Norte (259) e Centro-Oeste (225). Para o ministério, o crescimento registrado neste ano está relacionado às ações de conscientização de gestores municipais e estaduais, que buscaram identificar e classificar mais cidades. Com isso, elas podem acessar políticas públicas diversas, inclusive investimentos.

Desemprego de jovens

Cerca de 25% da geração Millennial brasileira, também chamada de geração Y, que compreende jovens nascidos entre 1980 e 1996, está desempregada. E, desse total, mais da metade (57%) está desempregada há mais de um ano. É o que aponta a pesquisa inédita Millennials e a Geração Nem Nem, realizada pelo Centro de Inteligência Padrão (CIP), em parceria com a empresa MindMiners, e divulgada hoje, 13, no Congresso Nacional de Relacionamento Empresa-Cliente, em São Paulo.

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“A crise econômica com certeza pegou muitas dessas pessoas. Eles são muito qualificados, então, muitos, com certeza, saíram da faculdade e não tiveram uma oportunidade de trabalho. Mas vemos também que as empresas são muito engessadas e têm dado poucas oportunidades para quem tem pouca experiência”, explicou Danielle Almeida, gerente de marketing da MindMiners. “São pessoas que tiveram boas oportunidades para estudar, têm currículos bons, falam várias línguas. O que falta é uma oportunidade no mercado de trabalho”, acrescentou.

Ações na Justiça

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra Filho, afirmou que a reforma trabalhista deve desafogar a tramitação de processos nas diversas instâncias da Justiça do trabalho.

O ministro informou que, dos 16 mil juízes que atuam em todo o país, um quarto deles, isto é, 4 mil, atuam na Justiça trabalhista e teriam analisado 3 milhões de processos no ano passado. No TST, a média é de 250 a 300 mil ações por ano, número que representa, comparativamente, mil vezes mais que o volume registrado na Itália, por exemplo.

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