Serviços recuam

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Serviços recuam

O volume de serviços no país caiu 0,8% na passagem de junho para julho deste ano. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada ontem, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve uma queda de 3,2% no setor, na comparação com julho do ano passado. Houve também recuos de 4% no acumulado do ano e de 4,6% no acumulado de 12 meses.

Gasolina nas alturas

O preço médio da gasolina para o consumidor brasileiro atingiu na semana passada o valor recorde no ano de R$ 3,850 por litro. Os dados são do Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, feito entre os dias 3 e 9 deste mês e divulgado nesta semana. A pesquisa analisou 3.160 postos e encontrou preço mínimo de venda da gasolina de R$ 3,149 e máximo de R$ 4,950. Para as distribuidoras, o preço médio da gasolina por litro alcançou R$ 3,410.

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Em relação ao etanol, o preço médio por litro vendido para consumo foi de R$ 2,612 na semana pesquisada, atingindo valor de R$ 2,265 na distribuidora. Já o litro de diesel chegou ao consumidor pelo preço médio de R$ 3,150 e à distribuidora por R$ 2,759.

Confiança sobe

 A confiança dos empresários do varejo de supermercados voltou a subir em agosto apos uma queda em junho em meio a efeitos da crise política gerada pela delação de executivos da JBS. O índice de confiança medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) chegou a 51,7 pontos numa escala que vai de 0 a 100. Em junho o índice havia caído para 48 pontos. Para Marco Aurelio Lima, diretor executivo da GFK, os dados indicam uma tendência de retomada do ânimo dos empresários com a economia.

Reforma trabalhista

Maior alteração da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) desde sua criação, a reforma trabalhista, que passará a valer no dia 11 de novembro, poderá não ser aplicada exatamente como foi aprovada. Magistrados, procuradores e advogados afirmaram durante audiência pública promovida na última segunda-feira, 11, pela Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho, que a norma está contaminada por inúmeras inconstitucionalidades e retrocessos.

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Como a reforma trabalhista é uma lei ordinária, magistrados afirmam que ela não poderá se sobrepor aos direitos e garantias assegurados pela Constituição nem tampouco violar convenções globais das quais o Brasil é signatário. Entre os pontos considerados inconstitucionais, está a prevalência do negociado sobre o legislado, princípio central da reforma, que contrariaria o artigo 7º da Constituição Federal na avaliação de participantes do debate.

CNC otimista

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a projeção das vendas do varejo ampliado em 2017 de 1,8% para 2,2%. A mudança ocorre após a divulgação, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). Para a CNC, “a inflação baixa e as taxas de juros em queda são fundamentos econômicos importantes para as condições de consumo e devem permanecer com este comportamento, contribuindo de forma positiva para a reação das vendas no curto prazo”.

Celulares nas rodovias

Os motoristas que trafegam pelas rodovias brasileiras enfrentam dificuldades para chamar um guincho ou os bombeiros quando presenciam ou sofrem acidentes porque não há sinal de celular na maioria das estradas do país. Relatório favorável ao projeto que busca garantir a cobertura de celular em todos os trechos de estradas federais e estaduais foi lido pelo senador Otto Alencar (PSD-BA) ontem, 13, em reunião da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

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De acordo com o projeto do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), a autorização para a prestação de serviço de telecomunicação móvel ficará condicionada à obrigação de cobertura de toda a extensão dessas rodovias na área que for objeto da outorga. A expectativa de Otto Alencar, que é presidente da CCT, é votar a proposta na próxima semana.

Moedas virtuais

A comissão especial que analisa a regulamentação, pelo Banco Central, das negociações com moedas virtuais e programas de milhagem de companhias aéreas (PL 2303/15) promove audiência pública. O debate foi proposto pelo deputado Aureo (SD-RJ), autor do projeto, para discutir as vantagens e desvantagens do uso destas moedas e quais são os pontos necessários de atuação do Poder Público.

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“As moedas digitais representam um grande desafio para as instituições que estão acostumadas com transações apenas com moedas tradicionais”, afirma Aureo.

Segundo o parlamentar, os objetivos da proposta são reduzir os riscos das moedas virtuais contra a estabilidade financeira da economia, diminuir a possibilidade de essas moedas financiarem atividades ilegais e proteger o consumidor contra eventuais abusos.

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