Senha no celular

quinta-feira, 08 de dezembro de 2016

Senha no celular

Os clientes do Banco do Brasil já podem emitir senhas pelo celular, no aplicativo do banco, para atendimento presencial. A ferramenta permite que o cliente retire a senha de casa ou de qualquer outro local e receba a estimativa para o atendimento na agência que preferir. As senhas entram em uma fila virtual e o cliente dá entrada (isto é, faz o check-in) pelo aplicativo quando chegar à unidade do banco. Caso ele se esqueça de validar a senha ao chegar à agência, o sistema realiza o procedimento automaticamente no horário previsto. A senha pode ser gerada para atendimento na agência de relacionamento, nas unidades mais próximas ou para qualquer outra agência de preferência do cliente. O aplicativo pesquisa as dependências por nome, número ou CEP e exibe os dados gerais, como endereço, telefone e horário de atendimento. Após a emissão de senha, o cliente também visualiza o horário previsto para seu atendimento.

Estagiários

Os estagiários brasileiros ganham em média R$ 965,63 por mês de bolsa-auxílio, como é chamado o salário dos estudantes. O dado faz parte da Pesquisa Nacional de Bolsa-auxílio 2016, realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). Como em 2015 a média foi de R$ 949,31, houve crescimento de 1,7%. O estudo ouviu 20.600 estudantes de diferentes níveis, em todo o país. Para quem está no nível médio, a média de salário é de R$ 606,73. Para quem está cursando o ensino médio técnico, a média é de R$ 762,58. No ensino superior, esse valor é de R$ 1.083,95. No ensino superior tecnólogo, a média salarial é de R$ 998,20.

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Para o presidente do Nube, Carlos Henrique Mencaci, o valor da bolsa deve ser compatível com a mensalidade paga pelo estudante. “A maioria dos alunos arca com os custos de sua graduação”, diz. Entre os cursos de ensino superior do país, o de agronomia é o que possui a maior remuneração para os estudantes: R$ 1.846,07. Em segundo lugar, vem o curso de economia (R$ 1.755,64), seguido do de ciências e humanidades (R$ 1.425,90) e engenharia (R$ 1.313,37).

Zero em economia

Em discurso esta semana, o presidente Michel Temer afirmou ser um ignorante em economia. Na ocasião, o presidente disse que “temos que aproveitar a crise. A crise, no geral, é mobilizadora das pessoas e dos governos”. Temer fez o discurso em evento da Editora Três. “E, olha, eu sou jejuno [ignorante] em economia”, declarou o presidente, conforme a transcrição apresentada pelo Palácio do Planalto. Segundo Temer, o governo herdou “um país em crise, um país em recessão”, mas disse que “iremos sair dela”.

Produtos usados

O número de lojas virtuais voltadas para a venda de produtos usados cresceu 81% neste ano em relação ao ano passado, de acordo com levantamento da Loja Integrad – plataforma gratuita de criação de lojas virtuais mais popular do país com mais de 400 mil lojas hospedadas. Para Adriano Caetano, especialista em comércio eletrônico e diretor da empresa, a situação econômica do país é um dos fatores que fazem o brasileiro buscar dentro da própria casa itens para comercializar. “Vender algo próprio que está sem uso é a forma mais rápida de aumentar a renda mensal, sem grandes investimentos de tempo e dinheiro”, afirma.

Lobby regulamentado

Considerada um atividade controversa no âmbito do poder público, a prática de lobby pode ser regulamentada no país, após decisão da Comissão de Constituição e Justiça da (CCJ) Câmara dos Deputados que aprovou projeto de lei do deputado Carlos Zarattini (PT-SP). A matéria regulamenta a atividade de lobby e de grupos de pressão junto ao setor público. O texto ainda terá que ser submetido ao plenário e, caso seja aprovado, seguirá para análise do Senado. O projeto, que tramita na Câmara desde 2007, propõe disciplinar a movimentação de pessoas e grupos no parlamento, que diariamente tentam influenciar os parlamentares em votações de matérias de interesse de categorias ou setores da sociedade.

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A proposta define a prática de lobby como “representação de interesses nas relações governamentais”, com o objetivo de interferir diretamente nas decisões do poder público, em especial do Legislativo. O projeto, porém, prevê que a regulamentação também será válida para o Executivo e o Judiciário.

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