Radar — 28/08/2015

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) subiu de 0,66%, em julho, para 0,80%, em agosto. Desde janeiro, o INCC-M acumula alta de 6,15% e, em 12 meses, 7,12%, informou o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em agosto, os preços de materiais, equipamentos e serviços subiram 0,27%. Em julho, a variação foi 0,17%. De janeiro a agosto, esse índice teve alta de 4,42% e, em 12 meses, 5,93%. O que mais pesou em agosto foi o grupo de materiais para acabamento, que passou de 0,45% para 0,67%. No que se refere apenas à contratação de serviços, a taxa subiu de 0,23% para 0,58%. Em relação à mão de obra, o índice aumentou de 1,1% para 1,27%. No ano, esse componente de despesa teve elevação de 7,7% e, em 12 meses, de 8,2%.

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Em contraste com o PIB brasileiro este ano, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 3,7% no segundo trimestre, de acordo com a segunda estimativa publicada ontem pelo Departamento do Comércio. O índice é superior às previsões dos analistas. A primeira estimativa apontava crescimento anual de 2,3%, e os analistas previam que a alta agora fosse revista para 3,1%.

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Deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para apurar denúncias sobre empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a empresas e empreiteiras, aprovaram ontem convite para que ex-presidentes do banco no período investigado, entre 2003 e 2015, expliquem contratos de financiamento fechados pelo BNDES. A lista inclui Eleazar de Carvalho Filho, Carlos Francisco Theodoro Macha Ribeiro de Lessa, Demian Fiocca e o ex-ministro Guido Mantega, que também esteve no comando do banco.

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A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou ontem que o Índice de Confiança da Construção (ICST) ficou estável, em agosto, na comparação com julho. O índice ficou, nos dois meses, em 70,8 pontos. Quanto mais baixa a pontuação em relação a 100, mais negativa é a percepção dos empresários em relação aos negócios no momento presente e no futuro. A Sondagem da Construção ouviu os dirigentes de 673 empresas em todo o país. O indicador ficou no menor nível desde julho de 2010, quando o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, iniciou a pesquisa.

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Por meio de nota, o Ibre informou que ainda prevalece entre os empresários um comportamento de ceticismo em relação à economia do país. A nota diz ainda que essa percepção se deve, em parte, à redução na oferta de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e também a atrasos nos repasses do Programa Minha Casa, Minha Vida.

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O governador Luiz Fernando Pezão pediu, na quarta-feira, em Brasília, ao senador Renan Calheiros que o Senado aprove projeto que já passou na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), estipulando que a cessão de créditos da dívida ativa dos estados a bancos não seja considerada operação de crédito. Segundo Pezão, a aprovação é importante porque hoje essas operações entram como aumento da capacidade de endividamento dos entes federados. Pezão destacou, ainda, a importância da aprovação da proposta de unificação das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o projeto que trata da repatriação de recursos que estão no exterior.

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