Radar — 24/11/2015

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A projeção de instituições financeiras para a inflação em 2016 ultrapassou o limite da meta. Na 16ª alta consecutiva, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 6,50% (teto da meta de inflação) para 6,64%. Essa projeção faz parte de pesquisa semanal feita pela Banco Central (BC) com instituições financeiras. Para este ano, a estimativa subiu pela 10ª vez seguida, ao passar de 10,04% para 10,33%. O BC abandonou o objetivo de alcançar o centro da meta de inflação (4,5%) em 2016. Devido às indefinições e alterações na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique na meta somente em 2017. A expectativa das instituições financeiras para a última reunião do Copom deste ano, marcada para hoje e amanhã é de manutenção da Selic no atual patamar.

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Com o aumento do preço do ouro no mercado interno, o penhor tornou-se mais atraente. A Caixa Econômica Federal informou que, em setembro, aplicou reajuste médio de 10% sobre as tabelas de ligas de ouro da modalidade, a fim de acompanhar a alta da cotação do metal. De 30 de dezembro de 2014 até o fim da primeira semana de novembro deste ano, o metal acumulou valorização de 29,41% no mercado doméstico, informa a Reserva Metais, empresa especializada no mercado do ouro.

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Horário flexível, remuneração variável, profissionais de diferentes nacionalidades trabalhando de forma integrada em um mesmo time. É assim que os internautas brasileiros acreditam que serão as empresas do futuro segundo a pesquisa Reinventando Carreiras – Funcionários do Futuro, realizada pelo Ibope. A pesquisa ouviu cerca de mil internautas sobre o futuro do mercado de trabalho e o perfil desse novo profissional. Segundo 54% dos entrevistados, no futuro os funcionários poderão estabelecer seu horário de trabalho contanto que cumpram o mínimo exigido pela empresa e 77% gostariam que isso efetivamente acontecesse. Em decorrência dessa flexibilidade, para 53% a remuneração será totalmente variável, de acordo com a produção de cada funcionário.

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Em relação ao local de trabalho, pouco mais da metade (55%) acredita que será possível trabalhar de qualquer lugar, que as equipes devem ser compostas por profissionais alocados em diferentes países (68%) e essa maior liberdade fará com que seja possível os profissionais trabalharem em mais de uma empresa ao mesmo tempo (57%).

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A legalização dos jogos deverá ser aprovada pela comissão que trata deste tema na Câmara dos Deputados. De acordo com levantamento feito por O Globo junto aos parlamentares titulares da Comissão Especial do Marco Regulatório dos Jogos no Brasil, 23 dos 25 deputados consultados disseram que são favoráveis à liberação dos jogos. Dois estão indecisos e nenhum se posicionou contrário à proposta. A comissão é composta por 27 membros titulares. Caso a vontade da comissão seja ratificada pelo plenário da Casa, cassinos, jogo do bicho, pôquer, bingos e jogos eletrônicos a dinheiro deixarão a clandestinidade. Os deputados defensores da legalização dos jogos de azar argumentam que o Estado poderia arrecadar recursos com a taxação da prática.

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O tema é polêmico e enfrenta resistências no Congresso, sobretudo de parlamentares ligados a igrejas. Os membros da comissão divergem apenas nas regras a serem adotadas em relação ao funcionamento das casas de jogos, como locais de funcionamento e tipos de permissão. Antes de tomar qualquer decisão, o colegiado pretende ouvir autoridades do governo, especialistas no tema e até jogadores profissionais.

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O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,20% em outubro, é o que revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Este foi o maior patamar de devolução para um mês de outubro de toda a série histórica, desde 1991. Em outubro do ano passado, a devolução foi de 1,97%.

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