Radar — 11/02/2016

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O preço dos produtos e serviços relacionados ao carnaval subiu mais do que a inflação acumulada nos últimos 12 meses, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). A alta atingiu 12,74%, contra 10,74% apurados pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC/FGV), que mede a inflação geral. De acordo com o levantamento, os combustíveis registraram aumento significativo nos últimos 12 meses, o que encareceu as viagens de carro no feriado: o etanol subiu 27,05% no período; a gasolina, 22,68%; e o gás natural veicular (GNV), 16,53%. No mesmo período, as passagens aéreas subiram 17,68%. Outro produto consumido pelos foliões que teve elevação de preço acima da média da inflação foram as bebidas. As alcoólicas vendidas em bares e restaurantes subiram 13,41%. Nos supermercados, o preço das cervejas teve alta de 11,07%. Também houve aumento nos destilados (14,13%), refrigerantes e água mineral (13,32%) e sucos de frutas (11,09%).

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A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) já tem confirmados mais de 300 empresas e 160 stands para 28ª Super Rio Expofood 2016, considerada um dos maiores eventos supermercadistas da América Latina e que  acontecerá entre 15 e 17 de março, no Riocentro. A associação estima que o evento movimente cerca de R$ 250 milhões em volume de negócios, neste ano. O presidente da Asserj, Fábio Queiróz, destaca a importância da convenção para os supermercadistas fluminenses. “O Rio de Janeiro, com a presença de grandes eventos esportivos, tem procurado criar oportunidades importantes para os setores que movem os negócios da cidade e do estado”.

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As vendas de medicamentos genéricos somaram R$ 5,9 bilhões em 2015, alta de 11,75% em relação a 2014, período em que o resultado foi de R$ 5,3 bilhões. Embora expressivo, trata-se do pior desempenho financeiro do setor nos últimos três anos. As informações são da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos, já considerando o preço de aquisição dos medicamentos pelos consumidores nas farmácias, incluindo todos os descontos praticados pela cadeia (industrias, distribuidores e varejo).

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Apesar de abaixo das expectativas do segmento, os genéricos apresentaram desempenho acima da média do mercado farmacêutico (incluindo todas as categorias de produto), que ficou na casa dos 10,65%, acumulando vendas totais de R$ 46,4 bilhões, contra R$ 41,9 bilhões em 2014. Os genéricos tiveram também desempenho superior ao registrado pelos similares, produtos de cópia que desde 2014 são do ponto de vista sanitário equivalentes aos produtos de referência.

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Um grupo de nove instituições financeiras assinou no último dia 5, contrato com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para operar as contas-salário dos servidores, aposentados, pensionistas, anistiados e estagiários do Poder Executivo Federal. Os bancos habilitados são Banco do Brasil, Bancoob, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú-Unibanco, Santander e Sicredi. O processo ocorreu por meio de edital de credenciamento publicado em dezembro de 2015. Como informou o Ministério do Planejamento, à época, como contrapartida financeira, as instituições pagarão ao governo federal 1,03% sobre o salário líquido de cada remuneração creditada, sendo que este valor não será descontado da remuneração. 

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A produção brasileira de itens de vestuário caiu 10% em 2015 na comparação com o ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). A produção em volume foi de 5,5 bilhões de peças. Para 2016, a entidade projeta uma continuidade da queda, embora em menor ritmo, de 1,8%. Já o segmento têxtil, que envolve a produção de tecidos, caiu 14,5% no ano passado, fechando com um volume de 1,9 milhão de toneladas. Para 2016, a Abit espera que a produção têxtil cresça 9%. Os resultados da indústria têxtil e de confecção refletem em parte o desempenho mais fraco do consumo interno. O varejo de vestuário caiu 8% em 2015 e a Abit trabalha com uma perspectiva de nova queda este ano, de 4,8% em volume de peças vendidas. O faturamento do setor têxtil e de confecção no ano foi de R$ 121 bilhões, queda de 3,9% ante 2014. Já para 2016 há uma projeção de alta, de 4,9%.

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