Radar - 05/05/2015

terça-feira, 05 de maio de 2015

Os gestores da saúde esperam que a população se sensibilize para a campanha de vacinação contra a gripe, iniciada ontem em todo o país e que vai até o dia 22 de maio. Motivos não faltam para a expectativa. Além de ser importante para a saúde da população, as estatísticas mostram que nem sempre o número de vacinados atinge a pretensão do governo. Como está sendo com a vacinação contra o HPV, para meninas de 9 a 11 anos, usada na prevenção do câncer do colo do útero, que não chegou ao número esperado pelas autoridades. A hora, portanto, é de participar.

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Os vereadores precisam dar uma resposta à população acerca da CPI que deveria ser instalada pelo parlamento friburguense. A omissão, infelizmente, caminha contra o desejo da comunidade, que a cada dia vê aumentar o quadro de dificuldades da saúde no município. O que terá acontecido na Câmara? Acerto político, problemas jurídicos, indiferença ou medo de abrir uma “caixa-preta”?

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Em boa hora a Associação Comercial lançou a Campanha de Inverno 2015, que visa arrecadar agasalhos e fraldas (geriátricas e infantis) para as comunidades carentes e instituições assistenciais. A promoção que se realiza há anos já faz parte do calendário de trabalhos da Acianf, que tem um forte laço com a comunidade, utilizando consagradas campanhas sociais, como esta. 

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O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o Iphan, a Prefeitura e o Ministério Público Federal sobre a polêmica poda dos eucaliptos da Praça Getúlio Vargas avança com o assunto, porém não resolve o problema. Falta ainda explicar à comunidade como será o projeto de revitalização, prometido para ser divulgado no dia 20 de maio na Câmara Municipal. No entanto, uma dúvida permanece no ar: de onde surgirá o dinheiro para a revitalização? Dos cofres municipais e sua tradicional penúria ou do governo federal, que vive maus momentos por falta de caixa para as obras prioritárias?

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Reportagem da jornalista Ana Borges publicada na edição de sábado deste jornal, sobre o desleixo da população no descarte de lixo na cidade, reacende a questão da coleta seletiva do lixo. Ponto de honra nas políticas ambientais das cidades, até o momento ninguém falou sobre este assunto em Nova Friburgo. Será que neste mês de aniversário o tema poderia, ao menos, ser ventilado pela Câmara Municipal em homenagem aos 198 de nossa fundação? Cadê a Comissão de Meio Ambiente do Legislativo? E a Secretaria Municipal de Meio Ambiente?

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O plano de revitalização da Avenida Alberto Braune, como sonham os nossos administradores, que criticam o desleixo do comércio, a poluição visual de seus letreiros e outros assuntos, também deveria conter propostas de incentivos fiscais aos que desejam reformar suas fachadas, melhorando o visual da principal artéria da cidade. Deixar o ônus das medidas nas mãos dos comerciantes, simplesmente, não resolve a questão. O Executivo tem responsabilidade na definição dos parâmetros urbanísticos, fazendo a sua parte, como, por exemplo, melhorando o calçamento, reformulando a iluminação e ajardinando suas calçadas. Ou será que a Alberto Braune é só do povo, como o céu é do avião?

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Em homenagem ao aniversário da cidade, a Prefeitura deveria aprontar o Teatro Municipal, no Suspiro. Com as portas fechadas há algum tempo, o principal equipamento cultural do município aguarda o desfecho envolvendo as exigências do Corpo de Bombeiros para que a população possa desfrutar de sua programação. Exemplo semelhante deveria ser com relação ao Centro de Arte, também fechado e sem data para reabrir suas portas.

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E para dizer que não falamos de flores, quando a Prefeitura vai recolocar as estátuas simbolizando as quatro estações no seu devido lugar, ou seja, na Praça Dermeval Barbosa Moreira?

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