Radar — 03/10/2015

sábado, 03 de outubro de 2015

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em cinco das sete capitais medidas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre agosto e setembro deste ano. A maior alta foi registrada em Brasília (0,88 ponto percentual). A taxa da capital federal passou de 0,36% em agosto para 1,24% em setembro. O Rio de Janeiro manteve a mesma taxa (0,15%). A média nacional, divulgada anteontem, 1, ficou em 0,42% em setembro, 0,2 ponto percentual acima da taxa de  0,22% de agosto.

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O governo publicou ontem  no Diário Oficial da União decreto que proíbe órgãos públicos deverem aos bancos por mais de cinco dias úteis. “É vedado aos órgãos e entidades do Poder Executivo federal firmar contrato de prestação de serviços com instituições financeiras, no interesse da execução de políticas públicas, que contenha cláusula que permita a ocorrência de insuficiência de recursos por período superior a cinco dias úteis”, diz artigo 3º do decreto. O governo também estabelece que, em caso de excepcional insuficiência de recursos, a instituição financeira comunicará a ocorrência ao órgão ou entidade do Poder Executivo federal contratante até o quinto dia útil da ocorrência, que procederá à cobertura do saldo em 48 horas úteis, contadas a partir do recebimento da comunicação. O decreto também proíbe a existência de saldos negativos ao final de cada exercício financeiro.

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A alta do dólar já está impactando os consumidores que não dispensam o tradicional pão francês no café da manhã. No acumulado do ano, a moeda americana já subiu 48% e, neste cenário, o trigo tornou-se mais um vilão para o segmento da indústria de panificação, pois, à medida que baixam os estoques dos moinhos, novas sacas já chegam com o preço reajustado e o aumento do custo da matéria-prima encarece toda a cadeia do pão. Segundo informações divulgadas, em algumas padarias o produto já está 5% mais caro porque as panificadoras já vêm comprando trigo com valores reajustados em decorrência da escalada do preço do dólar frente ao real. “A matéria-prima comprada pelas padarias já tem chegado com um aumento entre 3% a 4%. Entre fevereiro e março já houve uma alta e agora em setembro ocorreu outro reajuste no preço do trigo, obrigando as indústrias da panificação a repassarem o aumento”, informou a Associação Brasileira da Indústria de Panificação – ABIP.

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De acordo com levantamento do site Portal Tributário, o brasileiro que toma um cafezinho na padaria paga 16,5% de imposto sobre o pó de café, mais 30,6% sobre o açúcar, sem falar nos 37,8% de taxas que incidem na água. Se a CPMF ressuscitar no Congresso, como deseja o governo, serão 93 tributos em vigor, considerando impostos, taxas e contribuições. O Brasil é o país com a maior quantidade de taxas e impostos diferentes do mundo.

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Pesquisa feita pela Liberty Seguros pelo segundo ano consecutivo, entrevistando mil pessoas em seis capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre), mostrou que mais da metade dos consumidores escolhe comprar em locais do bairro em que vivem. O estudo mostrou que 59% das mulheres e 50% dos homens fizeram esta escolha na hora de comprar produtos básicos. Quando a opção é serviço de conveniência, 42% das mulheres preferem comprar em locais perto de casa. O estudo revelou também o tipo de cidade que as pessoas gostariam de ter. A maioria diz que quer viver em um lugar compacto e onde possam fazer quase tudo gastando até 20 minutos de deslocamento a pé ou de bicicleta.

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